Promoción de la empatía, el autoconcepto y los valores básicos: una intervención en una cárcel femenina
DOI:
https://doi.org/10.22235/cp.v17i2.2823Palabras clave:
prisión, mujeres, educación de los presos, empatía, autoconceptoResumen
El encarcelamiento femenino es permeado por muchas problemáticas estructurales y por la falta de eficacia en la garantía de los derechos fundamentales y la asistencia psicológica a las mujeres. En este artículo se analizan los efectos que tiene los talleres de intervención para la promoción del autoconcepto, de la empatía y de los valores básicos en mujeres encarceladas. Participaron del estudio 56 mujeres, en una cárcel pública, con edades entre de 18 a 63 años (M = 32.23; DE = 9.25). Quince de estas mujeres participaron del programa de intervención, las demás de la muestra compusieron el grupo control. Ambos grupos fueron evaluados en el período de pre y posintervención por medio de la Escala de Autoconcepto, el Interpersonal Reactivity Index y el Cuestionario de Valores Básicos. Las notas de campo y la observación participante fueron utilizadas para describir experiencias significativas vividas durante los encuentros. No fueron encontradas variaciones estadísticamente significativas en los resultados de las escalas empleadas, lo que puede estar relacionado a la necesidad de adecuación de esos instrumentos para públicos con baja escolarización. En cambio, se evalúa que el uso de talleres posibilitó la construcción de un espacio pedagógico con contingencias muy distintas al ambiente carcelario, en el cual las mujeres fueron estimuladas a experimentar sus emociones y sentimientos.
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