Identificación por parte del profesorado de alumnos con dotación intelectual: construcción de un instrumento y evidencia de validez de contenido
DOI:
https://doi.org/10.22235/cp.v17i1.2581Palabras clave:
inteligencia, superdotación, superdotación académica, talentoResumen
El presente estudio reporta el proceso de construcción de una escala tipo cribado para signos indicativos de dotación académica (Escala para Nomeação de Dotação Intelectual: versão professor [ENDI-p]), además de presentar evidencia de validez de contenido. La construcción de los ítems se basó en los diez amplios dominios del modelo teórico sobre inteligencia, conocido como Cattell-Horn-Carroll (CHC): inteligencia fluida, razonamiento matemático cuantitativo, memoria a corto plazo, almacenamiento y recuperación a largo plazo, procesamiento visual, procesamiento auditivo, velocidad de procesamiento y ejecución, velocidad de reacción y decisión, lectura y escritura; inicialmente con 80 ítems. Estos elementos fueron evaluados por cinco jueces. Los resultados mostraron que se excluyeron 21 ítems (26.2 %) por no alcanzar un valor de concordancia igual o superior al 80 %. El coeficiente kappa entre jueces fue adecuado. La versión 2 de la escala está lista para ser utilizada en futuros estudios destinados a investigar sus cualidades psicométricas.
Descargas
Citas
Alencar, E. M. L. S., Fleith, D. S., & Carneiro, L. B. (2018). Gifted education in Brazil: historical background, current practices, and research trends. Em B. Wallace, D. A. Sisk, & J. Senior (Eds.), The sage handbook of gifted and talented education (pp. 432-445). Sage Publications.
Al-Hroub, A. & El Khoury, S. (2018). Definitions and conceptions of giftedness around the world. In S. El Khoury, & A. Al-Hroub (Eds.), Gifted education in lebanese schools (pp. 9-38). Springer. https://doi.org/10.1007/978-3-319-78592-9_2
Barbosa, A. J. G., Schelini, P. W., & Almeida, L. C. (2012). Medidas de dotação e talento: produção científica em psicologia (2006-2011). Em A. A. A. Boruchovitch & E. Nascimento (Eds.), Avaliação psicológica nos contextos educativo e psicossocial (pp. 33-52). Casa do Psicólogo.
Brasil. (2012). Políticas Públicas para Alta Habilidade/ Superdotação. Senado.
Bryan, V. M. & Mayer, J. D. (2020). A meta-analysis of the correlations among broad intelligences: understanding their relations. Intelligence, 81, 101469. http://doi.org/10.1016/j.intelli2020.101469l
Caemmerer, J. M., Keith, T. Z., & Reynolds, M. R. (2020). Beyond individual intelligence tests: application of Cattell-Horn-Carroll theory. Intelligence, 79, 101433. http://doi.org/10.1016/j.intelli.2020.101433
Chagas, J. F. (2007). Conceituação e fatores individuais, familiares e culturais relacionados à altas habilidades. Em D. S. Fleith, & E. M. L. S. Alencar (Orgs.), Desenvolvimento de talentos e altas habilidades: Orientação a pais e professores (pp. 15-24). Artmed.
Chagas-Ferreira, J. F. (2014). Características socioemocionais do indivíduo talentoso e a importância do desenvolvimento de habilidades sociais. In A. M. R. Virgolim & E. Konkiewitz (Eds.), Altas habilidades/superdotação, inteligência e criatividade: Uma visão multidisciplinar (pp. 98-111). Papirus.
Cleveland, L. M. (2017). Examining the relationship between Gifted Behavior Rating Scores and student academic performance [Doctoral dissertation]. Concordia University.
Cormier, D. C., Bulut, O., McGrew, K. S., & Frison, J. (2016). The role of Cattell-Horn-Carrol (CHC) cognitive abilities in predicting writing achievement during the school-age years. Psychology in the Schools, 53(8), 787-803. https://doi.org/10.1002/pits21945
Delou, C. M. C. (1987). Identificação de superdotado: uma alternativa para sistematização da observação de professores em sala de aula [Master's Dissertation]. Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
Farias, E. S. & Wechsler, S. M. (2018). Desafios na identificação de alunos intelectualmente dotados. Em A. M. R. Virgolim (Org.), Altas habilidades/superdotação, inteligência e criatividade: uma visão multidisciplinar (pp. 335-350). Papirus.
Farias, E. S. (2012). Dotação e Talento: da identificação às propostas de intervenção educacional. Em M. G. C. Tommasiello, A. J. Marin, S. G. Pimenta, L. M. de Carvalho & J. C. Fusari (Orgs.). Didáticas Práticas de Ensino na Realidade Escolar Contemporânea: constatações, análises e proposições (pp. 3303-3311). Junqueira & Marin.
Fleiss, J. L., Levin, B., & Paik, M. C. (2003). The measurement of interrater agreement. Em J. L. Fleiss, B. Levin, & M. C. Paik (Eds.), Statistical methods for rates and proportions (pp. 598-626). John Wiley & Sons Inc.
Freitas, M. F. R. L., Schelini, P. W., & Pérez, R. (2017). Escala de Identificação de Dotação e Talento: estrutura e consistência internas. Interação em Psicologia, 2(2), 114-122. http://doi.org/10.1590/1413-82712017220308
Freitas, S. N. & Pérez, S. G. P. B. (2012). Altas habilidades/superdotação: atendimento especializado. ABPEE.
Gagne, F. (1989). Peer nominations as a psychometric instrument: many questions asked but few answered. Gifted Child Quartely, 33(2), 53-58. https://doi.org/10.1177/001698628903300201
Geisinger, K. F. (2019) Empirical considerations on intelligence testing and models of intelligence: updates for educational measurement professionals. Applied Measurement in Education, 32(3), 193-197. https://doi.org/10.1080/08957347.2019.1619564
Guenther, Z. C. (2006). Dotação e talento: reconhecimento e identificação. Revista do Centro de Educação, 28, 195-208.
Guenther, Z. C. (2014). Identificação de alunos dotados e talentosos: metodologia CEDET: versão 2014. ASPAT.
Hertzog, N. B., Mun, R. U., Duruz, B., & Holliday, A. A. (2018). Identification of strengths and talents in young children. Em S. I. Pfeiffer (Ed.), APA Handbook of Giftedness and Talent (pp. 3018-316). APA.
Heyder, A., Bergold, S., & Steinmayr, R. (2018). Teacher’s knowledge about intellectual giftedness: a first look at levels and correlates. Psychology Learning & Teaching, 17(1), 27-44. https://doi.org/10.1177/1475725717725493
Horn, J. L. (1972). Intelligence: why it grows, why it declines. Em J. M. Hunt (Ed.), Human Intelligence (pp. 47-69). http://doi.org/10.4324.9780429337680
Irueste, P., Saco, A., & Nicolás, F. (2018). Dificultades socioemocionales reportadas por los padres y madres de niños y niñas dotados y talentosos, consultantes del Servicio de Neuropsicologia, Área Infantil, em Córdoba, Argentina. Em F. H. R. Piske, T. Stoltz, C. Costa-Lobo, A. Rocha & E. Vásquez-Justo (Eds.), Educação de superdotados e talentosos: emoção e criatividade (pp. 75- 88). Juruá.
Landis, J. R. & Koch, G. G. (1977). The measurement of observer agreement for categorical data. Biometrics, 33, 159-74. http://doi.org/10.2307/2529310
Li, H., Lee, D., Pfeiffer, S., Kamata, A., & Rosado, J. (2009). Measurement invariance for the gifted rating scales-school form across five cultural groups. School Psychology Quaterly, 24(3), 186-198. https://doi.org/10.1037/a0017382
Martins, B. A. (2020). Escala de Identificação de Precocidade e Indicadores de Altas Habilidades/Superdotação (EIPIAHS): um instrumento em construção. Revista Educação Especial, 33 (e73), 1-25. https://doi.org/10.5902/1984686X53154
McGill, R. J. & Dombrowski, S. C. (2019). Critically reflecting on the origins, evolution, and impact of the Cattell-Horn-Carroll (CHC) model. Applied Measurement in Education, 32(3), 216-231. https://doi/org/10.1080/08957347.2019.1619561
McGrew, K. S. (2009). CHC theory and the human cognitive abilities project: Standing on the shoulders of the giants of psychometric intelligence research. Intelligence, 37, 1-10. https://doi.org/10.1016/j.intell.2008.08.004
McGrew, K. S. (2023). Carroll’s Three-Stratum (3S) Cognitive Ability Theory at 30 Years: Impact, 3S-CHC Theory Clarification, Structural Replication, and Cognitive–Achievement Psychometric Network Analysis Extension. Intelligence, 11(2), 32. http://doi.org/10.3390/jinlligence11020032.
McGrew, K. S., Schneider, W. J., Decker, S. L., & Bulut, O. (2023). A psychometric network analysis of CHC intelligence measures: implications for research, theory, and interpretation of broad CHC scores “beyond g”. Journal of Intelligence, 11(1), 19. http://doi.org/10.3390/jinelligente11010019.
Mettrau, M. B. & Reis, H. M. M. S. (2007). Políticas públicas: altas habilidades/superdotação e a literatura especializada no contexto da educação especial/inclusiva. Ensaio: Avaliação em Políticas Públicas, 15(57), 489-509.
Nakano, T. C. & Oliveira, K. S. (2020). Triagem de indicadores de altas habilidades/superdotação: estrutura fatorial. Avaliação Psicológica, 18(4), 448-456. https://doi.org/10.15689/ap.2019.1804.18478.13
Nakano, T. C. & Peixoto, E. M. (2023). Item analysis of the Teacher’s Gifted Rating Screening Scale. Estudos de Psicologia (Campinas), 40, e200056. https://doi.org/10.1590/1982-0275202340e200056.
Nakano, T. C. & Siqueira, L. G. G. (2012). Validade de conteúdo da Gifted Rating Scale (versão escolar) para a população brasileira. Avaliação Psicológica, 11(1), 123-140.
Nakano, T. C. (2021). Triagem de indicadores de altas habilidades/superdotação: versão professor. Vetor.
Nakano, T. C., Campos, C. R., & Santos, M. V. (2016). Escala de avaliação de altas habilidades/superdotação - versão professor: validade de conteúdo. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 7(1). https://doi.org/10.5422/2236-6407.2016v7n1p103
Pasquali, L. (2010). Instrumentação psicológica: fundamentos e práticas. Artmed.
Pfeiffer, S. & Blei, S. (2008). Gifted identification beyond the IQ test: rating scales and other assessment procedures. Em S. Pfeiffer (Ed.), Handbook of giftedness in children: psychoeducational theory, research, and best practices (pp. 177-198). Springer.
Piske, F. H. R. (2016). Alunos com Altas Habilidades/Superdotação (Talent/Giftedness): Como chamaram-los? Em F. H. R. Piske, T. Stoltz, J. M. Machado, & S. Bahia (Orgs.), Altas Habilidades/Superdotação (Talent/Giftedness) e Criatividade: Identificação e Atendimento (pp. 249-260). Juruá.
Pocinho, M. (2009). Superdotação: conceitos e modelos de diagnóstico e intervenção psicoeducativa. Revista Brasileira de Educação Especial, 15(1), 3-14. https://doi.org/10.1590/S1413-65382009000100002
Prado, R. M. & Fleith, D. S. (2016). O papel das variáveis psicossociais no desenvolvimento do talento. Revista Amazônica, 18(2), 176-189.
Renzulli, J. S. & Reis, S. M. (2018). The three-ring conception of giftedness: a developmental approach for promoting creative productivity in young people. Em S. I. Pfeiffer, E. Shaunessy-Dedrick & M. Foley-Nicpon (Eds.), APA handbook of giftedness and talent (pp. 185–199). APA. https://doi.org/10.1037/0000038-012
Renzulli, J. S. (2016). The three-ring conception of giftedness: a developmental model for promoting creative productivity. Em S. M. Reis (Ed.), Reflections on gifted education: Critical works by Joseph S. Renzulli and colleagues (pp. 55-90). Prufrock Press.
Rondini, C. A., Pedro, K. M., & Nakano, T. C. (2022). Adaptação brasileira da hope: escala de rastreio de superdotação. Estudos em Avaliação Educacional, 33, (e08055). https://doi.org/10.18222/eae.v33.8055
Sabatella, M. L. P. (2008). Talento e superdotação: Problema ou solução? Ibpex.
Schneider, W. J. & McGrew, K. S. (2018). The Cattell–Horn–Carroll theory of intelligence. Em D. P. Flanagan, & E. M. McDonough (Eds.), Contemporary intellectual assessment (pp. 73-163). Guilford Press.
Scorsolini-Comin, F. & Santos, M. A. (2010). Psicologia positiva e os instrumentos de avaliação no contexto brasileiro. Psicologia: Reflexão e Crítica, 23(3). https://doi.org/10.1590/S0102-79722010000300004
Simpson-Kent, I. L., Furnhamm, D., Bathelt, J., Achterberg, J., & Borgeest, G. S. (2020). Neurocognitive reorganization between crystallized intelligence, fluid intelligence and white matter microstructure in two age-heterogeneous developmental cohorts. Developmental Cognitive Neuroscience, 41, 100743. http://doi.org/10.1016/j.dcn.2019.100743
Sternberg, R. J. & Kaufman S. B. (2018) Theories and conceptions of giftedness. Em S. I. Pfeiffer (Ed.), Handbook of giftedness in children (pp. 29-47). Springer. https://doi.org/10.1007/978-3-319-77004-8_3
Sternberg, R. J. (2023). Giftedness does not reside within a person: defining giftedness in society is a three-step process. Roeper Review, 45(1), 50-60. http://doi.org/10.1080/02783193.2022.2145400
Stricker, J., Buecker, S., Schneider, M., & Preckel, F. (2019). Intellectual giftedness and multidimensional perfectionism: a meta-analytic review. Educational Psychology Review, 32(2), 391-414. https://doi.org/10.1007/s10648-019-09504-1
Tan, D., Youth, M., Desmet, O. A., & Pereira, N. (2019). Middle school student’s beliefs about intelligence and giftedness. Journal of Advanced Academics, 30(1). https://doi.org/10.1177/1932202X18809360
Wechsler, S. M., Virgolim, A. M. R., Paludo, K. I., Dantas, I., Mota, S. P., & Minervino, C. A. M. (2022). Integrated assessment of children’s cognitive and creative abilities: psychometric studies. Psico-USF, 27(4), 721-734. http://doi.org/10.1590/1413-8271200270410
Zaia, P. & Nakano, T. C. (2020). Escala de Identificação das Altas Habilidades/Superdotação: evidências de validade de critério. Revista Iberoamericana de Diagnóstico y Evaluación e Avaliação Psicológica, 2(55), 31-41. https://doi.org/10.21865/RIDEP55.2.03
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Universidad Católica del Uruguay

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Se ceden los derechos de reproducción del artículo según la Licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional (CC BY 4.0), sistema de acceso abierto.