Autocontrol de la agresividad de las usuarias de crack

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22235/cp.v13i2.1870

Palavras-chave:

habilidades hociais, agressividade, crack, mulheres, drogas

Resumo

A literatura aponta dificuldades no autocontrole da agressividade de mulheres usuárias de crack. No entanto, carecem estudos que expliquem tais dificuldades. Este estudo tem como objetivo identificar o valor preditivo de comorbidades psiquiátricas, contextos de interação e situações relacionadas ao uso de drogas no autocontrole da agressividade de usuárias de crack. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, transversal e explicativa. Um total de 62 usuários de crack foram avaliadas através dos instrumentos: Questionário sobre Uso de Drogas, Mini International Neuropsychiatric Interview, Screening Cognitivo do WAIS-III, IHS-Del-Prettee Structured Clinical Interview for DSM Disorder. O envolvimento com o tráfico de drogas e o Episódio Depressivo Maior foram preditores de baixos escores no autocontrole da agressividade. Ações conjuntas como Treinamento de Habilidades Sociais, Tratamento de Episódios Depressivos Maiores e prevenção da exposição a comportamentos de risco, como o tráfico de drogas, são necessárias, pois essas variáveis ​​apresentaram valor explicativo no autocontrole da agressividade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Almeida, R. M. de., Flores, A. C. S. & Scheffer, M. (2013). Ideação suicida, resolução de problemas, expressão de raiva e impulsividade em dependentes de substâncias psicoativas. Psicologia Reflexão e Crítica, 26(1), 1-9. doi: 10.1590/S0102-79722013000100001
Almeida, R. M. de., Trentini, L. B., Klein, L. A., Macuglia, G. R., Hammer, C., & Tesmmer, M. (2014). Uso de Álcool, Drogas, Níveis de Impulsividade e Agressividade em Adolescentes do Rio Grande do Sul. Rev. Psico, 45(1), 65-72. doi: 10.15448/1980-8623.2014.1.12727
American Psychiatric Association [APA]. (2014). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
American Psychiatric Association [APA]. (2002). Manual diagnóstico e estatístico dos transtornos mentais. DSM IV-TR (4. ed.). Porto Alegre: Artes Médicas.
Amorim, P. (2000). Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI): validação de entrevista breve para diagnóstico de transtornos mentais. Revista Brasileira de Psiquiatria, 22(3), 106-115. doi: org/10.1590/S1516-44462000000300003
Andretta, I.; Limberger, J. & Schneider, J.A. (2016). Social skills in crack users: differences between men and women. Psicologia: Reflexão e Crítica, 29 (45). 1-8. doi: 10.1186/s41155-016-0054-4
Argyle, M., Bryant, B., & Trower, P. (1974). Social skills training and psychotherapy: a comparative study. Psychological Medicine, 4, 435-443.
Botti, N.C.L; Monteiro, A.M.C,; Benjamin, A.L.N. & Queiroz, L.C. (2016). Depressão, uso de drogas, ideação e tentativa de suicídio entre estudantes de enfermagem. Revista de Enfermagem UFPE on line, 10(7),2611-2616.doi doi: 10.5205/reuol.9106-80230-1- SM1007201639.Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/. Acesso em: 07.dez.2017
Bungay, V., Johnson, J. L., Varcoe, C., & Boyd, S. (2010). Women’s health and use of crack cocaine in context: structural and ‘everyday’ violence. International Journal of Drug Policy, 21, 321-329. doi: 10.1016/j.drugpo.2009.12.008
Caballo, V. E. (2003). Manual de avaliação e treinamento das habilidades sociais. São Paulo:Santos.
Campos, J.R.; Del Prette, A. & Del Prette, Z. (2014). Habilidades Sociais e depressão na adolescência: uma revisão da literatura. Acta Comportamentalia, 22(4),469-482. Disponível em:http://www.redalyc.org/pdf/2745/274532646007.pdf. Acesso em 07.dez.2017
Cunha, J. A. (1993). Psicodiagnóstico-R. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas
Czermainski, F. R. (2016).Funções executivas, controle inibitório e agressividade em indivíduos com transtorno por uso de álcool e crack (Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Recuperado de http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/157466
Czermainski, F. R., Willhelm, A. R., Santos, A. Z., Pachado, M. P., & Almeida, R. M. de. (2017). Assessment of inhibitory control in crack and/or cocaine users: a systematic review. Trends Psychiatry Psychother, 39(3), 216-225. doi: 10.1590/2237-6089-2016-0043
Davoglio, T. R., & Gauer, G, J, C. (2011). Adolescentes em conflito com a lei: aspectos sociodemográficos de uma amostra em medida socioeducativa com privação de liberdade. Contextos Clínicos, 4(1), 42-52. doi: 10.4013/ctc.2011.41.05
Del Prette, Z. A. P., & Del Prette, A. (2001). Inventário de Habilidades Sociais: Manual de aplicação, apuração e interpretação. São Paulo: Casa do Psicólogo
Feitosa, F. B. (2014). A depressão pela perspectiva biopsicossocial e a função protetora das habilidades sociais. Rev. Psicologia Ciência e Profissão, 34(2),488-499
Feldens, A. C. M., Silva, J. G. D., & Oliveira, M. D. S. (2011). Avaliação das funções executivas em alcoolistas. Cadernos de Saúde Coletiva, 19, 164-171. Retrieved from http://www.cadernos.iesc.ufrj.br/cadernos/images/csc/2011_2/artigos/csc_v19n2_164-171.pdf
Fridell, M., Hesse, M., Jæger, M. M., & Kühlhorn. (2008). Antisocial personality disorder as a predictor of criminal behaviour in a longitudinal study of a cohort of abusers of several classes of drugs: Relation to type of substance and type of crime. Addictive Behaviors, 33, 799–811. doi:10.1016/j.addbeh.2008.01.001
Guimarães, C. F., Santos, D. V. V. dos., Freitas, R. C. de., & Araujo, R. B. (2008). Perfil do usuário de crack e fatores relacionados à criminalidade em unidade de internação para desintoxicação no Hospital Psiquiátrico São Pedro de Porto Alegre (RS). Rev Psiquiatr RS, 30(2), 101-108. doi: 10.1590/S0101-81082008000300005
Hebenstreit, C. L., Deprince, A. P., & Chu, A. T. (2014). Interpersonal Violence, Depression, and Executive Function. Journal of Aggression, Maltreatment & Trauma, 23(2), 168-187. doi: 10.1080/10926771.2014.872749
Hess, A.R.B., Menezes, C.B., & Almeida, R.M.M. (2017) Inhibitory Control and Impulsivity Levels in Women Crack Users. Substance Use & Misuse, 53:6, 972-979. doi: 10.1080/10826084.2017.1387568
Hess, A. R. B., Silva, R. A. da., & Almeida, R. M. M. de. (2017). Impacto do uso de Crack nas funções executivas: uma revisão sistemática. Revista Neuropsicologia Latinoamericana, 9(3), 23-34. doi: 10.5579/rnl.2016.0342
Horta, R. L., Schäfer, J. L., Coelho, L. R. M., Rodrigues, V. S., Oliveira, M. S., & Teixeira, V. A. (2016). Condições associadas a prejuízo de desempenho em habilidades sociais em uma amostra de conveniência de usuários de crack. Cad. Saúde Pública, 32(4), 1-15. doi: 10.1590/0102-311X00010715
Kopetz, C., Pickover, A., Magidson, J. F., Richards, J. M., Iwamoto, D., & Lejuez, C. N. (2014). Gender and Social Rejection as Risk Factors for Engaging in Risky Sexual Behavior Among Crack/Cocaine Users. Prev Sci, 15, 376 – 384. doi: 10.1007/s11121-013-0406-6
Limberger, J., & Andretta, I. (2017). Development of Social Skills in Female Crack Users: Multiple Case Study. Temas em Psicologia,25 (4), 1725 -1739. doi: 10.9788/TP2017.4-11En
Limberger, J. Nascimento, R. S., Schneider, J. A., & Andretta, I. (2016). Women users of crack: systematic review of Brazilian literature. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 65(1), 82-88. doi: 10.1590/0047-2085000000107
Limberger, J., Schneider, J. A., & Andretta, I. (2015). Especificidades do tratamento de mulheres usuárias de crack: interface com direitos humanos. Psicologia em Pesquisa, 9(2), 13-147. doi: 10.5327/Z1982-1247201500020004
Nascimento, E. (2004). Adaptação e padronização brasileira da Escala de Inteligência Wechsler para Adultos. Porto Alegre: Casa do Psicólogo
Sampieri, R. H., Collado, C. F., & Lucio, M. P. B. (2013). Metodologia de Pesquisa. Porto Alegre: Penso.
Segrin, C. (2000). Social skills deficits associated with depression. Clinical Psychology Review, 20(3). 379–403. doi: 10.1016/S0272-7358(98)00104-4
Shechory, M., Perry, G., & Addad, M. (2011). Pathways to Women’s Crime: Differences Among Women Convicted of Drug, Violence and Fraud Offenses. The Journal of Social Psychology, 151(4):399-416.
Sheehan, D.V., Lecrubier, Y., Sheehan, K. H., Amorim, P., Janavs, J., Weiller, E., ... Dunbar G.C. (1998). The Mini-International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.): the development and validation of a structured diagnostic psychiatric interview for DSM-IV and ICD-10. Journal Clinic Psychiatry, 59(supl. 20), 22-33.
Wechsler, D. (1997). Weschsler Adult Intelligence Scale-III. San Antonio, TX: The Psychological Corporation.
Yavuzer, Y., Albayrak, G. I., & Kılıçarslan, S. (2018). Relationships Amongst Aggression, Self-Theory, Loneliness, and Depression in Emerging Adults. Psychological Reports, 0(0), 1–24. doi: 10.1177/0033294118784866
You, S., & Lim, S. S. (2015). Development pathways from abusive parenting to delinquency: The mediating role of depression and aggression. Child Abuse & Neglect., 46, 152-162. doi: 10.1016 / j.chiabu.2015.05.009

Publicado

2019-09-30

Como Citar

Limberger, J., Staevie dos Santos, B., Ribeiro Beneton, E., & Andretta, I. (2019). Autocontrol de la agresividad de las usuarias de crack. Ciencias Psicológicas, 13(2), 173–184. https://doi.org/10.22235/cp.v13i2.1870

Edição

Secção

ARTIGOS ORIGINAIS

Artigos Similares

> >> 

Também poderá iniciar uma pesquisa avançada de similaridade para este artigo.