Revelarse homosexual: percepciones de jóvenes adultos brasileños
DOI:
https://doi.org/10.22235/cp.v14i2.2229Palabras clave:
coming out, comportamiento sexual, homosexualidad, familiaResumen
En vista de las nuevas perspectivas sobre la homosexualidad masculina y femenina y del processo de coming out, el objetivo de este estudio fue investigar las percepciones de jóvenes homosexuales brasileños sobre la revelación de la orientación sexual en el contexto familiar. Se trata de un estudio de casos múltiples apoyado en el enfoque cualitativo. Fueron entrevistados ocho homosexuales (cinco gays y tres lesbianas), con edad media de 26 años. Las entrevistas fueron sometidas a análisis de contenido, en el que las categorías se construyeron a posteriori, destacando las similitudes y diferencias entre los casos. Ante el processo de coming out en un contexto heterosexista, el individuo puede hacer de ese evento un momento de silenciamiento y vergüenza, así como lidiar con el sentimiento de culpa. La familia y los amigos constituyeron la principal red de apoyo ante la revelación de la homosexualidad, red ésta considerada fundamental después del coming out.
Descargas
Citas
Antunes, R., & Machado, C. (2005). Dupla invisibilidade: A violência nas relações homossexuais. Psychologica, 39, 167-187.
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.
Beals, K. P., Peplau, L. A., & Gable, S. L. (2009). Stigma management and well-being: The role of perceived social support, emotional processing, and suppression. Personality and Social Psychology Bulletin, 35(7), 867-879. doi: 10.1177/0146167209334783
Brito, R., & Koller, S. H. (1999). Desenvolvimento humano e redes de apoio social e afetivo. Em A. M. Carvalho (Ed.), O mundo social da criança: Natureza e cultura em ação (pp. 115-129). São Paulo: Casa do Psicólogo.
Butler, J. (2003). Problemas de gênero: Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Cadieux, J., & Chasteen, A. L. (2015). You gay, bro? Social costs faced by male confronters of antigay prejudice. Psychology of Sexual Orientation and Gender Diversity, 2(4), 436-446. doi: 10.1037/sgd0000134
Castañeda, M. (2007). A experiência homosexual: Explicações e conselhos para os homossexuais, suas famílias e seus terapeutas. São Paulo: Girafa.
Ceballos-Fernández, M. (2014). Identidad homosexual y contexto familiar heteroparental: Implicaciones educativas para la subversión social. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, 12(2), 643-658. doi: 10.11600/1692715x.1229140514
Cittadin, L. & Lino, Z. J. (2018). Análise etimológica de palavras com sentido pejorativo em relação a membros da comunidade LGBTTQI+. Revista Linguagem, Ensino e Educação, 2(1), 1-7.
Conde, M. F. (2004). O Movimento Homossexual Brasileiro: sua trajetória e seu papel na ampliação do exercício da cidadania. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Universidade Federal de Goiás, Goiás, GO.
Costa, C. B., Machado, M. R., & Wagner, M. F. (2015). Percepções do homossexual masculino: Sociedade, família e amizades. Temas em Psicologia, 23(3), 777-788. doi: 10.9788/TP2015.3-20
Delgado, J. E. B., Vega, A., Gutierrez, K., Zaffirri, I., & Ramirez, P. (2016). Identidad sexual en jóvenes gay del norte de Chile. Sexualidad, Salud y Sociedad, 23, 118-139.
Diamond, G. M., & Shpigel, M. S. (2014). Attachment-based family therapy for lesbian and gay young adults and their persistently nonaccepting parents. Professional Psychology: Research and Practice, 45(4), 258-268. doi: 10.1037/a0035394
Etengoff, C., & Daiute, C. (2013). Family member’s uses of religion in post-coming-out conflicts with their gay relative. Psychology of Religion and Spirituality, 6(1), 33-43. doi: 10.1037/a0035198
Facchini, R. (2005). Sopa de Letrinhas? O movimento homossexual e produção de identidades coletivas nos anos de 1990. Rio de Janeiro: Garamond.
Ferrari, A. (2004). Revisando o passado e construindo o presente: o movimento gay como espaço educativo. Revista Brasileira de Educação, 25, 105-115.
Foucault, M. (1988). História da sexualidade, 1: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal.
Franco, N. (2009). A diversidade entra na escola: Histórias de professores e professoras que transitam pelas fronteiras das sexualidades e do gênero. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-graduação em Educação, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG.
Frigo, J., Zocche, D. A., Vidori, J., Marin, S. M., Prado, G. P., & Klein, M. L. (2014). Políticas públicas de saúde frente às necessidades dos homoafetivos: reflexão da práxis de enfermagem. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, 6(1), 28-33. doi: 10.9788/TP2015.3-20
Herek, G. M., Cogan, J. C., Gillis, J. R., & Glunt, E. K. (1997). Correlates of internalized homophobia in a community sample of lesbians and gay men. Journal of the Gay and Lesbian Medical Association, 2(1), 17-25.
Lehavot, K., & Simoni, J. M. (2011). The impact of minority stress on mental health and substance use among sexual minority women. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 79(2), 159-170. doi: 10.1037/a0022839
Lira, A. N., Morais, N. A., & Boris, G. D. J. B. (2016). (In)visibilidade da vivência homoparental feminina: Entre preconceitos e superações. Psicologia: Ciência e Profissão, 36(1), 20-33. doi: 10.1590/1982-3703000152014
Lira, A. N., & Morais, N. A. (2017). Resilience in lesbian, gay, and bisexual (LGB) populations: An integrative literature review. Sexuality Research and Social Policy, 10, 1-11. doi: 10.1007/s13178-017-0285-x
Lomando, E., Wagner, A., & Gonçalves, J. (2011). Coesão e adaptabilidade e rede social no relacionamento conjugal homossexual. Revista Psicologia: Teoria e Prática, 13(3), 95-109.
Louro, G. L. (2004). Corpo estranho: Ensaios sobre sexualidade e teoria Queer. Belo Horizonte, MG: Autêntica.
Maffesoli, M. (2007). Homossocialidade: Da identidade às identificações. Revista Bagoas: Estudos Gays: Gêneros e Sexualidades, 1(1), 15-25.
Martins, F., Romão, L., Lindner, L., & Reis, T. (2010). Manual de comunicação LGBT. Curitiba: Ajir Artes Gráficas e Editora.
Martins-Silva, P. O., Souza, E. M., Silva Junior, A., Nascimento, D. B., & Balbi Neto, R. R. Q. (2012). Adolescentes e homossexualidade: representações sociais e identidade social. Cadernos de Pesquisa, 42(146), 474-493. doi: 10.9788/TP2015.3-20
Masten, A. S. & Garmezy, N. (1985). Risk, vulnerability and protective factors in developmental psychopathology. In B. B. Lahey & A. E. Kazdin (Eds.), Advances in Clinical Child Psychology (pp. 1- 52). New York: Plenum Press.
Miskolci, R. (2009). O Armário Ampliado: notas sobre sociabilidade homoerótica na era da internet. Gênero, (9), 171-190. doi: 10.22409/rg.v9i2.88
Molina, L. P. P. (2011). A homossexualidade e a historiografia e trajetória do movimento homossexual. Antíteses, 4(8), 949-962. doi: 10.5433/1984-3356.2011v4n8p949
Morais, N. A., Koller, S. H., Raffaelli, M. (2012). Rede de apoio, eventos estressores e mau ajustamento na vida de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Universitas Psychologica, 11(3), 779-791.
Nascimento, G. C. M., Scorsolini-Comin, F., Fontaine, A. M. G. V., & Santos, M. A. (2015). Relacionamentos amorosos e homossexualidade: Revisão integrativa da literatura. Temas em Psicologia, 23(3), 547-563. doi: 10.9788/TP2015.3-03
Nascimento, G. C. M. (2018). A perspectiva familiar diante da revelação da orientação homossexual de jovens adultos. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, MG.
Nunan, A. (2010). Preconceito internalizado e comportamento sexual de risco em homossexuais masculinos. Revista Psicologia e Argumento, 28(62), 247-259.
Oliveira, L. (2013). Os sentidos da aceitação: Família e orientação sexual no Brasil contemporâneo. Tese de Doutorado, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Ortiz-Hernandez, L. (2005). Influencia de la opresión internalizada sobre la salud mental de bisexuales, lesbianas y homosexuales de la Ciudad de México. Salud Mental, 28(4), 49-65.
Pereira, C., Torres, A. R. R., Pereira, A., & Falcão, L. (2011). Preconceito contra homossexuais e representações sociais da homossexualidade em seminaristas católicos e evangélicos. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 27(1),73-82.
Perucchi, J., Brandão, B. C., & Vieira, H. I. S. (2014). Aspectos psicossociais da homofobia intrafamiliar e saúde de jovens lésbicas e gays. Revista Estudos de Psicologia, 19(1), 67-76. doi: 10.1590/S1413-294X2014000100009
Poeschl, G., Venâncio, J., & Costa, D. (2012). Consequências da (não) revelação da homossexualidade e preconceito sexual: O ponto de vista das pessoas homossexuais. Revista Psicologia, 26(1), 33-53. doi: 10.17575/rpsicol.v26i1.261
Prado, M. A. M., & Machado, F. V. (2008). Preconceito contra homossexualidades: Hierarquia da invisibilidade. São Paulo, SP: Cortez.
Puckett, J. A., Woodward, E. N., Meireish, E. H., & Pantalone, D. W. (2015). Parental rejection following sexual orientation disclosure: Impact on internalized homophobia, social support, and mental health. LGBT Health, 2(3), 265-269. doi: 10.1089/lgbt.2013.0024
Riggle, E. D., Whitman, J. S., Olson, A., Rostosky, S. S., & Strong, S. (2008). The positive aspects of being a lesbian or gay man. Professional Psychology: Research and Practice, 39(2), 210-217. doi: 10.1037/0735-7028.39.2.210
Rios, L. F. (2012). O paradoxo dos prazeres: Trabalho, homossexualidade e estilo de homem no candomblé queto fluminense. Etnográfica, 16(1), 53-74. doi: 10.4000/etnografica.1382
Rutter, M. (1987). Psychosocial resilience and protective mechanisms. American Journal of Orthopsychiatry, 57(3), 316-331. doi: 10.1111/j.1939-0025.1987.tb03541.x
Ryan, C., Russell, S. T., Huebner, D., Diaz, R., & Sanchez, J. (2010). Family acceptance in adolescence and the health of LGBT young adults. Journal of Child and Adolescent Psychiatric Nursing, 23(4), 205-213.
Samuelson, M., Thernlund, G. & Ringström, J. (1996). Using the five field map to describe the social network of children: A methodological study. International Journal of Behavioral Development, 19, 327-345. doi: 10.1177/016502549601900206
Sedgwick E. K. (2007). A epistemologia do armário. Cadernos Pagu, 28, 19-54.
Silva, F. R., & Nardi, H. C. (2011). A construção social e política pela não-discriminação por orientação sexual. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 21(1), 251-265. doi: 10.1590/S0103-73312011000100015
Silva, M. M. L., Frutuoso, J. F. F., Feijó, M. R., Valerio, N. I., & Chaves, U. H. (2015). Família e orientação sexual: Dificuldades na aceitação da homossexualidade masculina. Temas em Psicologia, 23(3), 677-692. doi: 10.9788/TP2015.3-12
Simões, J. A., & Facchini, R. (2009). Na trilha do arco-íris: Do movimento homossexual ao LGBT. São Paulo, SP: Fundação Perseu Abramo.
Soliva, T. B., & Silva Junior, J. B. (2014). Entre revelar e esconder: Pais e filhos em face da descoberta da homossexualidade. Sexualidad, Salud y Sociedad, (17), 124-148. doi: 10.1590/1984-6487.sess.2014.17.08.a
Souza, A. A., Jr., Cerquinho, K. G., Nogueira, R. J. C. C., & Melo, D. R. A. (2013). Aspectos da dominação masculina no assédio moral ao profissional homossexual no polo industrial de Manaus. Revista Pensamento & Realidade, 28(1), 83-103.
Toledo, L. G. (2007). Mãe-sogra: Sua representação do relacionamento lésbico. Ártemis, 6(1), 85-96.
Toledo, L. G., & Teixeira Filho, F. S. (2013). Homofobia familiar: Abrindo o armário ‘entre quatro paredes’. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 65(3), 376-391.
Yin, R. K. 2005. Estudo de caso – planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Universidad Católica del Uruguay
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.