Texto de Gabriela Onetto. <i>Amores de Café</i>
DOI:
https://doi.org/10.22235/d.v0i12.297Resumo
El ómnibus me dejó en Benito Blanco y Bulevar España. Bajé hacia la rambla con mi oficina a cuestas —un fajo de mails impresos y garabateados, varios rollers, resaltador rosado y amarillo, lentes—, casi teledirigida hacia el café de la librería Yenny. A esa hora, todavía estaría a salvo de las señoras de Pocitos que se juntan a tomar el té y a hablar por celular, con el beneficio no menor de disponer, para mí solita, de casi todas las mesas junto a los amplísimos ventanales.
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