Representações sociais de mulheres no ciclo gravídico-puerperal sobre violência obstétrica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22235/ech.v12i2.3273

Palavras-chave:

gravidez, período pós-parto, violência obstétrica, assistência à saúde, enfermagem

Resumo

Objetivos: Traçar as características biopsicossociais das mulheres no ciclo grávido-puerperal e analisar as representações sociais dessas mulheres sobre a violência obstétrica. Metodologia: Estudo descritivo, de abordagem qualitativa, norteado pela Teoria das Representações Sociais, realizado no período de setembro de 2021 a abril de 2022, com 40 mulheres atendidas em uma maternidade de Minas Gerais, no Brasil. Os dados foram coletados por meio de um roteiro de entrevista semiestruturada e da técnica de associação livre de palavras. A caracterização foi analisada pela estatística descritiva simples, a entrevista semiestruturada pela técnica de conteúdo temática proposta por Bardin e a técnica de associação livre de palavras pelo software Iramuteq. Resultados: 82,5 % das participantes possuíam faixa de 18 e 29 anos, 77,5 % intitularam-se pardas, 25 % tinham ensino médio completo e 65 % referiram renda de 1 a 3 salários-mínimos. Quanto à história obstétrica, 52 % possuíam idade gestacional entre 37 e 41 semanas, 70 % não haviam planejado a gravidez, 42,5 % haviam sido admitidas em trabalho de parto e 87,5 % estavam acompanhadas. A violência obstétrica é representada pelas mulheres de maneira superficial com enfoque na dimensão física e emocional, sendo em alguns momentos naturalizada. Conclusão: A violência obstétrica é uma grave problemática vivenciada pelo público feminino e a falta de conhecimento pode levar à naturalização, deixando-as em posição de ampla vulnerabilidade.

Palavras-chave: Gravidez; Período pós-parto; Violência Obstétrica; Assistência à Saúde; Enfermagem.

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Publicado

2023-10-10

Como Citar

Moreira, M. A., & Souza, M. X. de. (2023). Representações sociais de mulheres no ciclo gravídico-puerperal sobre violência obstétrica. Enfermería: Cuidados Humanizados, 12(2), e3273. https://doi.org/10.22235/ech.v12i2.3273