Family dynamics, educational practices and emotional/behavioral problems: parental perception of adolescents with high intellectual abilities or giftedness

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22235/cp.v16i2.2327

Keywords:

high intellectual skills, giftedness, family relationships, educational practices, social behavior

Abstract

The objective of this study was to understand the perception that parents of adolescents with high intellectual abilities or giftedness (HIAs/G) have regarding family dynamics, educational practices used, indicators of emotional/behavioral problems, and prospects for their children. This is an exploratory and qualitative research, in which three mothers and two fathers participated. All of them individually answered a semi-structured interview consisting of 15 topics that dealt with family routine, educational practices and their concerns with their children. Deductive thematic analysis indicated that the parents identified their children’s high intellectual abilities but needed additional information to manage these traits. There was a poor family routine in some cases, as well as the coexistence of authoritative and authoritarian practices in the same family. It was possible to observe that the parents feared their children’s expression of aggressiveness and isolation, and how much this could lead to these young individuals committing illegal acts. Thus, it was found that the parents are attentive to their children but have doubts about how to educate them.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Erica Isabel Dellatorre Andrade, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e em Ciências Jurídicas e Sociais pela UNISINOS/RS. Mestre em Psicologia Clínica pela UNISINOS/RS, vinculada ao NEFIES - Núcleo de Estudos sobre a Família e Instituições Educacionais e Sociais. É Especialista em Terapia Cognitiva-Comportamental pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Especialista em Dependência Química pela UNIAD-UNIFESP (Unidade de Álcool e Drogas da Universidade Federal de São Paulo) e possui Formação em Terapia Cognitivo-Comportamental pela WP/RS. É também Especialista em Direito Público pela Escola Superior da Magistratura Federal, e possui Formação em Direito Público pela Universidade de Barcelona/Espanha. Atua como psicóloga clínica com experiência na área da Terapia Cognitivo-Comportamental e Comportamentos Compulsivos; atua, ainda, como Perita Judicial, Assistente Técnica e Supervisora Clínica.

Ana Carolina Fonseca, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Acadêmica do curso de Psicologia na Universidade Federal do Rio Grande - FURG. Bolsista no projeto de pesquisa Coorte de Nascimentos de Rio Grande, conduzido no Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da FURG. Integrante do projeto Conversando sobre Infância e Família vinculado ao Núcleo de Pesquisa e Extensão sobre o Bebê e a Infância (NUPEBI), onde estuda desenvolvimento humano com foco na gestação, primeira infância e parentalidade. Colaboradora no Centro de Estudos Psicológicos CEP - Rua, onde desenvolve atividades de pesquisa e extensão voltadas à crianças e adolescentes em situação de risco. No CEP-Rua participou do projeto de extensão Plantão Psicológico na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, prestando atendimento à mulheres em situação de violência. Foi bolsista no projeto CEP na CEU que tem como objetivo promover ações de saúde no ambiente universitário. Foi estagiária no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil do município de Rio Grande/RS. Atuou como bolsista no Programa de Educação Tutorial - PET Psicologia da FURG, participando de projetos de ensino, pesquisa e extensão sobre competências socioemocionais em crianças com idade escolar, saúde mental dos estudantes universitários, orientação profissional com adolescentes, entre outros.

Carolina Macedo de Saraiva Lisboa, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica (1998), Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2000) possui Doutorado também pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com estágio no exterior na Universidade do Minho em Portugal (2005). É bolsista Produtividade Nível 1D/CNPq e atualmente, é Professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia e da Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. É Editora Associada da Revista PSICO – PUCRS e da Revista Psykhe de Santiago. Coordena o Grupo de Pesquisa: Relações Interpessoais e Violência - Contextos Clínicos, Sociais, Educativos e Virtuais e a Especialização em Psicoterapia Cognitivo-Comportamental da PUCRS, É também Segunda suplente da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas e Membro do Comitê de Ética da PUCRS. É Terapeuta Certificada pela Federação Brasileira de Terapias Cognitivas, tendo experiência na área de Psicologia Clínica, abordagem cognitivo-comportamental, Psicologia do Desenvolvimento e Psicologia Escolar e Educacional. Pesquisa os processos de bullying e cyberbullying, assim como desenvolvimento social e sócio-cognições em contextos virtuais. Também se interessa pelo desenvolvimento e avaliação de intervenções cognitivo-comportamentais que respondam a demandas atuais. Possui colaborações internacionais com a Universidade de Delaware -EUA , Universidade de Lisboa - Portugal e PUC do Chile.

Angela Helena Marin, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Angela Helena Marin é graduada em psicologia pela Universidade Federal de Santa Maria (1998-2002), licenciada em psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005-2007), especialista em psicologia clínica pelo Instituto da Família de Porto Alegre (2006-2008), mestre em Psicologia do Desenvolvimento (2003-2005) e doutora (2005-2009) em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi professora vinculada à Universidade Luterana do Brasil-ULBRA (2007-2012) e à Universidade do Vale do Rio dos Sinos-Unisinos (2012-2019). Na ULBRA atuou como coordenadora adjunta (2009-2010) e coordenadora de curso de Psicologia (2010 - 2012). Também foi professora no Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva-ULBRA (2011-2012) e no Programa de Pós-graduação em Psicologia-Unisinos, cuja área de concentração é a Psicologia Clínica (2012-2019), além de ministrar em cursos de pós-graduação lato sensu. É bolsista produtividade do CNPq desde 2017. Compõe a comissão editorial da Revista Contextos Clínicos, da qual também foi editora-chefe (2018-2019). É revisora de periódicos científicos nacionais e internacionais e de projetos de fomentos (CNPq e FAPERGS). Também é pesquisadora associada da Rede Nacional de Ciência para Educação, Avaliadora do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior-MEC/INEP e membro do GT Parentalidade e desenvolvimento infantil em diferentes contextos vinculado à ANPEPP. Atualmente, é professora dos cursos de graduação e pós-graduação em psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e coordena o Núcleo de Estudos sobre Famílias e Instituições Educativas e Sociais (NEFIES), orientando alunos de doutorado, mestrado e iniciação científica em temáticas na área da psicologia clínica e do desenvolvimento humano, em especial o desenvolvimento social na infância e adolescência, com foco em processos familiares e de prevenção e promoção da saúde.

References

Achenbach, T. M. (1991). Integrative guide for the 1991 CBCL/4-18, YSR and TRF profiles. University of Vermont.

Alencar, E. M. L. S. (2015). Contribuições de estudos de caso para o avanço do conhecimento sobre superdotação. Psicologia Escolar e Educacional, 19(3), 427- 434. http://doi.org/10.1590/2175-3539/2015/0193830

Ayğar, B. B. & Gündoğdu, M. (2017). The relationship between gifted and ungifted students’self-perceptions and their parents’parenting styles: a structural equation model. European Journal of Education Studies, 3(3), 334-350. http://doi.org/10.5281/zenodo.292953

Brasil. (1990, 13 de julho). Lei n.° 8.069, de 13 de julho de 1990: Dispõe sobre o estatuto da criança e do adolescente e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.html

Brasil. (2011, 17 de novembro). Decreto n. 7.611, de 17 de novembro de 2011: Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7611.htm

Brasil. Ministério da Educação. (2001). Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf

Brasil. Ministério da Educação. (2009, 2 de outubro). Resolução n. 4, de 2 de outubro de 2009: Institui diretrizes operacionais para o atendimento educacional especializado na educação básica, modalidade educação especial. http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. (2016, 07 de abril). Resolução n. 510, de 07 de abril de 2016: Regulamenta a pesquisa envolvendo seres humanos. http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf

Braun, V. & Clarke, V. (2006). Using thematic analysis in psychology. Qualitative Research in Psychology, 3(2), 77-101. http://doi.org/10.1191/1478088706qp063oa

Braun, V., Clarke, V., Hayfield, N., & Terry, G. (2019). Thematic analysis. Em P. Liamputtong (Ed.), Handbook of research methods in health social sciences (pp. 843-860). Springer.

Casarin, N. E. F. & Ramos, M. B. J. (2007). Família e aprendizagem escolar. Revista Psicopedagogia, 24(74), 182-201.

Chung, E. Y. H. (2016). School counselling for the gifted: responding to the social-emotional needs of gifted students. Em M. Hue (Ed.), School Counselling in a Chinese Context (pp. 102-113). Routledge.

Cross, J. R. & Cross, T. (2015). Clinical and mental health issues in counseling the gifted individual. Journal of Counseling & Development 93, 163-172. http://doi.org/10.1002/j.1556-6676.2015.00192

Dalosto, M. de M. & Alencar, E. M. L. S. de. (2013). Manifestações e prevalência de bullying entre alunos com altas habilidades/superdotação. Revista Brasileira de Educação Especial, 19, 363-378. http://doi.org/10.1590/S1413-65382013000300005

Eklund, K., Tanner, K. S., & Anway, L. (2015). Identifying emotional and behavioral risk among gifted and nongifted children: a multi-gate, multi-informant approach. School Psychology Quarterly, 30(2), 197-211. http://doi.org/10.1037/spq0000080

Eren, F., Çete, A. Ö., Avcil, S., & Baykara, B. (2018). Emotional and behavioral characteristics of gifted children and their families. Archives of Neuropsychiatry, 55(2), 105-112. http://doi.org/10.5152/npa.2017.12731

Ferreira, J. F. C. (2012). Características e dinâmica da família de adolescentes talentosos. Estudos de Psicologia, 17(1), 1523. http://do-i.org/10.1590/S1413-294X2012000100003

Fevorini, L. B. & Lomônaco, J. F. B. (2009). O envolvimento da família na educação escolar dos filhos: um estudo exploratório com pais das camadas médias. Psicologia da Educação, 28, 73-89.

Francis, R., Hawes, D. J., & Abbott, M. (2016). Intellectual giftedness and psychopathology in children and adolescents: a systematic literature review. Exceptional Children, 82(3), 279-302. http://doi.org/10.1177/0014402915598779

Fugatea, C. M. & Gentryb, M. (2016). Understanding adolescent gifted girls with ADHD: motivated and achieving. High Ability Studies, 27(1), 83-109. http://doi.org/10.1080/13598139.2015.1098522

Hakin, C. (2016). Superdotação e dupla excepcionalidade. Juruá.

Hidalgo, M. F. (2016). Parenting the gifted and talented child: a qualitative inquiry of the perceptions of mothers regarding their unique experiences in raising gifted and talented children [Tese de Doutorado, Louisiana State University and Agricultural and Mechanical College].

Macarin, S. M., Martins, G. D. F., Minetto, M. F. J., & Vieira, M. L. (2010). Práticas parentais: uma revisão da literatura brasileira. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 62(1), 119-134.

Martins, B. A. & Chacon, M. C. M. (2016). Crianças precoces com indicadores de altas habilidades/superdotação: as características que contrariam a imagem de aluno “ideal”. Educação Unisinos, 20(1), 96-105. http://doi.org/10.4013/edu.2016.201.10

Morawska, A. & Sanders, M. R. (2009). An evaluation of a behavioural parenting intervention for parents of gifted children. Behaviour Research and Therapy, 47, 463-470. http://doi.org/10.1016/j.brat.2009.02.008

Mudrak, J. (2011). ‘He was born that way’: parental constructions of giftedness. High Ability Studies, 22(2), 199-217. http://doi.org/10.1080/13598139.2011.622941

Núcleo de Infância e Família. (2008). Entrevista de Dados Sociodemográficos da Família [Instrumento não publicado]. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Oliveira, J. C. & Barbosa, A. J. G. (2012). Bullying entre estudantes com e sem características de dotação e talento. Psicologia: Reflexão e Crítica, 25(4), 747-755. http://doi.org/10.1590/S0102-79722012000400014

Olszewski-Kubilius, P., Lee, S.-Y., & Thomson, D. (2014). Family environment and social development in gifted students. Gifted Child Quarterly, 58(3), 199-216. http://doi.org/10.1177/0016986214526430

Peterson, J. S. & Ray, K. E. (2006). Bullying and the gifted: victims, perpetrators, prevalence, and effects. Gifted Child Quartely, 50(2), 148-168. http://doi.org/10.1177/001698620605000206

Peterson, J. S. (2015). School counselors and gifted kids: Respecting both cognitive and affective. Journal of Counseling & Development, 93(2), 153-162. http://doi.org/10.1002/j.1556-6676.2015.00191.x

Pilarinos, V. & Solomon, C. R. (2017). Parenting styles and adjustment in gifted children. Gifted Child Quarterly, 61(1), 87-98. http://doi.org/10.1177/0016986216675351

Piske, F. H. R. (2013). O desenvolvimento socioemocional de alunos com altas habilidades/superdotação (AH/SD) no contexto escolar: contribuições a partir de Vygotsky [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal Do Paraná].

Renati, R., Bonfiglio, N. S., & Pfeiffer, S. (2017). Challenges raising a gifted child: stress and resilience factors within the family. Gifted Education International, 33(2), 145-162. http://doi.org/10.1177/0261429416650948

Robson, C. (2002). Observational methods. Em C. Robson, Real world research: a resource for social scientists and practitioner-researchers (pp. 309-345). Blackwell.

Rudasill, K. M., Adelson, J. L., Callahan, C. M., Houlihan, D. V., & Keizer, B. M. (2013). Gifted students’ perceptions of parenting styles: associations with cognitive ability, sex, race, and age. Gifted Child Quarterly, 57(1) 15-24. http://doi.org/10.1177/0016986212460886

Sampieri, R. H., Collado, C. F., & Lucio, M. P. B. (2013). Metodologia de pesquisa (5ª ed.). Penso.

Sheehan, B. E., Lau-Barraco, C., & Linden, A. N. (2013). An examination of risky drinking behaviors and motivations for alcohol use in a college sample. Journal of American College Health , 61(8), 444-452. http://doi.org/10.1080/07448481.2013.831352

Stoeber, J. (2014). How other-oriented perfectionism differs from self-oriented and socially prescribed perfectionism. Journal of Psychopathology and Behavioral Assessment, 36(2), 329-338. http://doi.org/10.1007/s10862-013-9397-7

Teixeira, M. A. P., Oliveira, A. M., & Wottrich, S. H. (2006). Escalas de práticas parentais (EPP): avaliando dimensões de práticas parentais em relação a adolescentes. Psicologia: Reflexão e Crítica, 19(3), 433-441. http://doi.org/10.1590/S0102-79722006000300012

Teodoro, M. L. M., Land, B. R., & Allgayer, M. (2009). Desenvolvimento e validade fatorial do Inventário do Clima Familiar (ICF) para adolescentes. Psicologia: Teoria e Prática, 11(3), 27-39.

Trentini, C. M., Yates, D. B., & Heck, V. S. (2014). Escala de Inteligência Wechsler Abreviada (WASI). Casa do Psicólogo.

Tudge, J. & Frizzo, G.F. (2002). Classificação baseada em Hollingshead do nível socioeconômico das famílias do Estudo Longitudinal de Porto Alegre: da Gestação à Escola [Manuscrito não publicado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul].

Uzunian, L., G. & Vitalle, M. S. (2015). Habilidades sociais: fator de proteção contra transtornos alimentares em adolescentes. Ciência & Saúde Coletiva, 20(11), 3495-3508. http://doi.org/10.1590/1413-812320152011.18362014

Yazdani, S. & Daryei, G. (2016). Parenting styles and psychosocial adjustment of gifted and normal adolescentes. Pacific Science Review B: Humanities and Social Sciences, 2, 100-105. http://doi.org/10.1016/j.psrb.2016.09.019

Published

2022-10-11

How to Cite

Dellatorre Andrade, E. I. ., Fonseca, A. C. ., Macedo de Saraiva Lisboa, C. ., & Marin, A. H. (2022). Family dynamics, educational practices and emotional/behavioral problems: parental perception of adolescents with high intellectual abilities or giftedness. Ciencias Psicológicas, 16(2), e-2327. https://doi.org/10.22235/cp.v16i2.2327

Issue

Section

ORIGINAL ARTICLES

Most read articles by the same author(s)