Promoción de la empatía, el autoconcepto y los valores básicos: una intervención en una cárcel femenina

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22235/cp.v17i2.2823

Palabras clave:

prisión, mujeres, educación de los presos, empatía, autoconcepto

Resumen

El encarcelamiento femenino es permeado por muchas problemáticas estructurales y por la falta de eficacia en la garantía de los derechos fundamentales y la asistencia psicológica a las mujeres. En este artículo se analizan los efectos que tiene los talleres de intervención para la promoción del autoconcepto, de la empatía y de los valores básicos en mujeres encarceladas. Participaron del estudio 56 mujeres, en una cárcel pública, con edades entre de 18 a 63 años (M = 32.23; DE = 9.25). Quince de estas mujeres participaron del programa de intervención, las demás de la muestra compusieron el grupo control. Ambos grupos fueron evaluados en el período de pre y posintervención por medio de la Escala de Autoconcepto, el Interpersonal Reactivity Index y el Cuestionario de Valores Básicos. Las notas de campo y la observación participante fueron utilizadas para describir experiencias significativas vividas durante los encuentros. No fueron encontradas variaciones estadísticamente significativas en los resultados de las escalas empleadas, lo que puede estar relacionado a la necesidad de adecuación de esos instrumentos para públicos con baja escolarización. En cambio, se evalúa que el uso de talleres posibilitó la construcción de un espacio pedagógico con contingencias muy distintas al ambiente carcelario, en el cual las mujeres fueron estimuladas a experimentar sus emociones y sentimientos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Elias Fernandes Mascarenhas Pereira, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Psicólogo, graduando pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, doutorando em psicologia pela Universidade Federal de Sergipe, professor da Unibras Juazeiro

Leonardo Rodrigues Sampaio, Universidade Federal de Campina Grande

Psicólogo, Universidade Estadual da Paraíba, mestre e doutor em Psicologia Cognitiva pela Universidade Federal de Pernambuco, professor associado da UFCG

Francis Natally de Almeida Anacleto, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Licenciado em Educação Física pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais, doutor em Ciências da Educação pela Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa

Citas

Alferes, V. R., Castro, P. A., & Parreira, P. M. (2017). A Observação Participante enquanto metodologia de investigação qualitativa. Investigação Qualitativa em Ciências Sociais, 3, 724-733.

Amorim-Gaudêncio, C., Moura, J., Lima, G., Roquete, G., de, R., Felício, L., & Alessandra, D. (2023). Relationship between psychopathy, personality and human values in a prison sample, 28(1), 135-148. https://doi.org/10.1590/1413-82712023280111

Andrade, A. F. D., & Vilas Boas, C. C. (2019). Ressignificar a experiência da medida socioeducativa numa perspectiva não punitivista: a experiência do Projeto de Extensão Laços. Conecte-se! Revista Interdisciplinar de Extensão, 3, 41-57.

Antunes, D. T. N. (2012). Agressores sexuais de menores e reclusão: estudo exploratório sobre personalidade, impulsividade e espontaneidade [Dissertação de doutorado]. ISPA-Instituto Universitário.

Bagio, V. A., Althaus, M. T. M., & Zanon, D. P. (2018). Didática na Docência Universitária em Saúde: Metodologias Ativas e Avaliação. Appris Editora e Livraria.

Barnett, G. D., Wakeling, H. C., Mandeville-Norden, R., & Rakestrow, J. (2011). How useful are psychometric scores in predicting recidivism for treated sex offenders? International Journal of Offender Therapy and Comparative Criminology, 56(3), 420-446. https://doi.org/10.1177/0306624x11403125

Basílio, L. R. M., Roazzi, A., Nascimento, A. M. D., & Escobar, J. A. C. (2017). Self-concept dialectical transformation: A study in a women's prison. Estudos de Psicologia (Campinas), 34, 305-314. https://doi.org/10.1590/1982-02752017000200011

Batson, C. D. (2009). These Things Called Empathy: Eight Related but Distinct Phenomena. Em J. Decety & W. Ickes (eds.), The Social Neuroscience of Empathy (pp. 3-16). https://doi.org/10.7551/mitpress/9780262012973.003.0002

Brasil. (1984). Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm

Brasil. (2017). Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias Infopen Mulheres (2a ed.).

Christopher, G., & McMurran, M. (2009). Alexithymia, empathic concern, goal management, and social problem solving in adult male prisoners. Psychology, Crime & Law, 15(8), 697-709. https://doi.org/10.1080/10683160802516240

Coelho, V. A., Marchante, M., & Sousa, V. (2016). O impacto dos programas atitude positiva sobre o autoconceito na infância e adolescência. Revista de Psicodidáctica, 21(2), 261-280.

Conselho Nacional do Ministério Público. (2016). A Visão do Ministério Público sobre o sistema prisional brasileiro. https://acortar.link/6pA3go

Costa, D. R. S., Campos, F. V. A., Lira, M. O. S. C., Guimarães, M. C., Souza, S. T. H..., & Pereira, V. C. A. (2019). Uso de metodologias ativas em práticas educativas em saúde com adolescentes em situação de acolhimento institucional: relato de experiência. Revista de Educação da Universidade Federal do Vale do São Francisco, 9(20), 298-327.

Davis, M. H. (1983). Measuring individual differences in empathy: evidence for a multidimensional approach. Journal of Personality and Social Psychology, 44, 113-126. https://doi.org/10.1037/0022-3514.44.1.113

Day, A., Mohr, P., Howells, K., Gerace, A., & Lim, L. (2011). The Role of Empathy in Anger Arousal in Violent Offenders and University Students. International Journal of Offender Therapy and Comparative Criminology, 56(4), 599-613. https://doi.org/10.1177/0306624x11431061

Domes, G., Hollerbach, P., Vohs, K., Mokros, A., & Habermeyer, E. (2013). Emotional empathy and psychopathy in offenders: An experimental study. Journal of Personality Disorders, 27(1), 67-84. https://doi.org/10.1521/pedi.2013.27.1.67

Drayton, L. A., Santos, L. R., & Baskin-Sommers, A. (2018). Psychopaths fail to automatically take the perspective of others. Proceedings of the National Academy of Sciences, 115(13), 3302-3307. https://doi.org/10.1073/pnas.1721903115

Dutra, M. P. (2020). Avaliação de estratégias para a redução de comportamentos agressivos em crianças de 9 a 12 anos [Dissertação de mestrado]. Universidade Federal da Paraíba.

Echeburúa, E., & Fernández-Montalvo, J. (2007). Male batterers with and without psychopathy. International Journal of Offender Therapy and Comparative Criminology, 51(3), 254-263. https://doi.org/10.1177/0306624x06291460

Eisenberg, N., Fabes, R. A., & Spinrad, T. L. (2006). Prosocial Development. Em N. Eisenberg, W. Damon & R. M. Lerner (Eds.), Handbook of Child Psychology: Social, Emotional, and Personality Development (pp. 646-718). Wiley.

Esteca, A. C. P., & Andrade, L. D. (2018). Desenhando a liberdade: A experiência de oficinas de desenho no sistema prisional. Cadernos RCC, 5(2002), 255-261.

Formiga, N. S., & Gouveia, V. V. (2005). Valores humanos e condutas anti-sociais e delitivas. Revista Psicologia: Teoria e Prática, 7(2), 134-170.

Gehrer, N. A., Duchowski, A. T., Jusyte, A., & Schönenberg, M. (2020). Eye contact during live social interaction in incarcerated psychopathic offenders. Personality Disorders: Theory, Research, and Treatment, 11(6), 431-439. https://doi.org/10.1037/per0000400

Giacóia, G., Hammerschmidt, D., & Fuentes, P. O. (2011). A prisão e a condição humana do recluso. Argumenta (FUNDINOPI), 15, 131-161.

Gohn, M. G. (2006). Educação não-formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: avaliação e políticas públicas em educação, 14(50), 27-38. https://doi.org/10.1590/s0104-40362006000100003

Gouveia, V. V. (2003). A natureza motivacional dos valores humanos: evidências acerca de uma nova tipologia. Estudos de Psicologia (Natal), 8, 431-443. https://doi.org/10.1590/S1413-294X2003000300010

Gouveia, V. V., Milfont, T. L., Fischer, R., & Coelho, J. A. P. D. M. (2009). Teoria funcionalista dos valores humanos: aplicações para organizações. Revista de Administração Mackenzie, 10, 34-59. https://doi.org/10.1590/s1678-69712009000300004

Hoffman, M. L. (2000). Empathy and Moral Development: Implications for Caring and Justice. Cambridge University Press.

Ireland, T. D., & Lucena, H. H. R. (2013). O presídio feminino como espaço de aprendizagens. Educação & Realidade, 38(1), 113-136. https://doi.org/10.1590/s2175-62362013000100008

Jolliffe, D., & Farrington, D. P. (2004). Empathy and offending: A systematic review and meta-analysis. Aggression and Violent Behavior, 9(5), 441-476. https://doi.org/10.1016/j.avb.2003.03.001

Korponay, C., Pujara, M., Deming, P., Philippi, C., Decety, J., Kosson, D. S., Kiehl, K. A., & Koenigs, M. (2017). Impulsive-antisocial psychopathic traits linked to increased volume and functional connectivity within prefrontal cortex. Social Cognitive and Affective Neuroscience, 12(7), 1169-1178. https://doi.org/10.1093/scan/nsx042

Loinaz, I., Sánchez, L. M., & Vilella, A. (2018). Understanding empathy, self-esteem, and adult attachment in sexual offenders and partner-violent men. Journal of Interpersonal Violence, 36(5-6), 2050-2073. https://doi.org/10.1177/0886260518759977

Maciel, D. M. P. (2018). A Prata e a Semente: Atividades Socioculturais em Prisões do Norte de Portugal [Tese de doutorado]. Universidade de Nova Lisboa.

Martinez, A. G., Stuewig, J., & Tangney, J. P. (2014). Can perspective-taking reduce crime? Examining a pathway through empathic-concern and guilt-proneness. Personality and Social Psychology Bulletin, 40(12), 1659-1667. https://doi.org/10.1177/0146167214554915

Medeiros, E. D., Pimentel, C. E., Monteiro, R. P., Gouveia, V. V., & Medeiros, P. C. B. (2015). Valores, atitudes e uso de bebidas alcoólicas: Proposta de um modelo hierárquico. Psicologia: Ciência e Profissão (Online), 35, 841-854. https://doi.org/10.1590/1982-3703001532013

Monteiro, R. P., Medeiros, E. D. D., Pimentel, C. E., Soares, A. K. S., Medeiros, H. A. D., & Gouveia, V. V. (2017). Valores humanos e bullying: idade e sexo moderam essa relação? Trends in Psychology, 25, 1317-1328. http://dx.doi.org/10.9788/TP2017.3-18Pt

Pavarino, M. G., Del Prette, A., Del Prette, Z. A. P. (2005). O desenvolvimento da empatia como prevenção da agressividade na infância. Psico, 36(2), 3.

Piers-Harris, E. V., & Herzberg, D. S. (2002). Piers-Harris Children´s Self-Concept (2nd edicition). https://acortar.link/zHM3Au

Robinson, E. V., & Rogers, R. (2015). Empathy faking in psychopathic offenders: The vulnerability of empathy measures. Journal of Psychopathology and Behavioral Assessment, 37(4), 545-552. https://doi.org/10.1007/s10862-015-9479-9

Roche, M. J., Shoss, N. E., Pincus, A. L., & Ménard, K. S. (2011). Psychopathy moderates the relationship between time in treatment and levels of empathy in incarcerated male sexual offenders. Sexual Abuse: A Journal of Research and Treatment, 23(2), 171-192. https://doi.org/10.1177/1079063211403161

Rodrigues, M. C., & da Silva, R. D. L. M. (2012). Avaliação de um programa de promoção da empatia implementado na educação infantil. Estudos e pesquisas em Psicologia, 12(1), 59-75. https://doi.org/10.12957/epp.2012.8304

Sampaio, L. R., Santos, T. L. S., & Camino, C. P. S. (2021). Construção e evidências de validade da escala multidimensional de empatia para crianças. Avaliação Psicológica, 20(2), 151-162. http://dx.doi.org/10.15689/ap.2021.2002.20742.03

Sampaio, L.R., Guimarães, P.R.B., Camino, C.P.S., Formiga, N.S., & Menezes, I.G. (2011). Estudos sobre a dimensionalidade da empatia: tradução e adaptação do Interpersonal Reactivity Index (IRI). Psico (PUC), 42(1), 67-76.

Santos, L. D. P. B., & Rios, L. F. (2018). Sexualidades e resistências: uma etnografia sobre mulheres encarceradas no Sertão Pernambucano. Psicologia: Ciência e Profissão, 38, 60-72. https://doi.org/10.1590/1982-3703000212379

Silva, E. M. (2018). Oficina de música no contexto socioeducativo: trajetórias e cidadania. Revista Projeção Direito e Sociedade, 9(2), 96-109.

Spink, M. J., Menegon, V. M., & Medrado, B. (2014). Oficinas como estratégia de pesquisa: articulações teórico-metodológicas e aplicações ético-políticas. Psicologia & Sociedade, 26(1), 32-43. https://doi.org/10.1590/S0102-71822014000100005

van Zonneveld, L., Platje, E., de Sonneville, L., van Goozen, S., & Swaab, H. (2017). Affective empathy, cognitive empathy and social attention in children at high risk of criminal behaviour. Journal of Child Psychology and Psychiatry, 58(8), 913-921. https://doi.org/10.1111/jcpp.12724

Vaz-Serra, A., & Pocinho, F. (2001). Auto-conceito, coping e ideias de suicídio. Psiquiatria Clínica, 22(1), 9-21.

Veiga, F. H. (2006). Uma nova versão da escala de autoconceito: Piers-Harris Children’s Self-Concept Scale (PHCSCS-2). Psicologia e Educação, V(1), 39-48.

Wang, S., Wang, X., Chen, Y., Xu, Q., Cai, L., & Zhang, T. (2021). Association between relational trauma and empathy among male offenders in China. Criminal Behaviour and Mental Health, 31(4), 248-261. https://doi.org/10.1002/cbm.2208

Webster, S. D., Bowers, L. E., Mann, R. E., & Marshall, W. L. (2005). Developing Empathy in Sexual Offenders: The Value of Offence Re-Enactments. Sexual Abuse: A Journal of Research and Treatment, 17(1), 63-77. https://doi.org/10.1177/107906320501700107

Publicado

2023-09-22

Cómo citar

Pereira, E. F. M., Sampaio, L. R., & Anacleto, F. N. de A. (2023). Promoción de la empatía, el autoconcepto y los valores básicos: una intervención en una cárcel femenina. Ciencias Psicológicas, 17(2), e-2823. https://doi.org/10.22235/cp.v17i2.2823

Número

Sección

ARTÍCULOS ORIGINALES

Artículos más leídos del mismo autor/a

Artículos similares

> >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.