HÁBITOS DE VIDA DE PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO EM RIO GRANDE/ RS/BRASIL.

Autores

  • Fernanda Burlani Neves
  • Thaylara Aires
  • Thais Burlani Neves
  • Priscila Aikawa

DOI:

https://doi.org/10.22235/ech.v2i1.770

Palavras-chave:

Estilo de Vida, Fatores de Risco, Atividade Motora, Qualidade de Vida.

Resumo

O objetivo da pesquisa foi avaliar os hábitos de vida de pacientes com 6 meses pós Cirurgia de Revascularização do Miocárdio (CRM), para delinear um perfil e
direcionar práticas terapêuticas. Foi conduzido um estudo de caráter prospectivo, quantitativo e descritivo. Os pacientes realizaram a CRM no Hospital de Cardiologia da Santa Casa do Rio Grande/Rio Grande do Sul/ Brasil no período de 01/01/2011 a 30/06/2011. Foram investigadas questões socioeconômicas, demográficas, comportamentais e de saúde, questões sobre o Nível de Atividade Física através do Questionário Internacional de Atividade Física e o Nível de estress com o Questionário de Nível de Estresse. Os dados foram analisados
através do programa estatístico SPSS. Entre os dezenove sujeitos selecionados a média de idade foi de 63,8 + 9,6 anos, tinham hábito de não fumar, não usar
bebida alcoólica e cuidar da alimentação, porém 74% eram inativos fisicamente e 58% apresentaram estresse físico na fase de alerta e 69% estresse psíquico na fase de exaustão. Foi possível constatar que o sedentarismo e o estresse estão muito presente na vida desse grupo de pessoas. Nesse sentido, torna-se imprescindível o desenvolvimento de ações em saúde para que seja promovida a conscientização relacionada aos fatores de risco para Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e a saúde em geral para que esses indivíduos possam desfrutar
de uma vida saudável e com qualidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Rique A. B., Soares E. A., Meirelles C.M. Nutrição e exercício

na prevenção e controle das doenças cardiovasculares. Rev. Bras. Med. Esporte. 2002; 8 (6) : 244-54.

Kaufman R, Caetano M.C., Aquino M.A., Santos M.A., Martins

M., Müller R. et al. Perfil epidemiológico na cirurgia de

revascularização miocárdica. Rev Bras Cardiol. 2011; 24(6):369-76.

Avezum A, Piegas L., Pereira J.C. Fatores de risco associados

com infarto agudo do miocárdio na região metropolitana de São Paulo. Uma região desenvolvida em um país em desenvolvimento. Arq. Bras.Cardiol. 2005; 84(3):206-13.

Polanczyk C.A. Fatores de risco cardiovascular no Brasil: os

próximos 50 anos. Arq Bras Cardiol 2005; 84(3): 199-201.

Colombo, R.C.R.; Aguillar, O.M. Estilo de vida e fatores de risco

de pacientes com primeiro episódio de infarto agudo do miocárdio. Rev. latino-am. Enfermagem. 1997; 5 (2):69-82.

Martini M.R., Juarez N.B.. Influência da atividade física no tempo

livre em pacientes no seguimento de até dois anos após CRM. Rev Bras Cir Cardiovasc. 2010; 25(3): 359-64.

De Sá Leitão Ramos, A. L. Prevalência de fatores de risco cardiovasculares e adesão ao tratamento em pacientes cadastrados no sistema de acompanhamento de hipertensos e diabéticos (HIPERDIA) em unidade de referência de Fortaleza, Ceará, 2002-2005 [Dissertação]. Fortaleza: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca; 2008.

Matsudo S, et al. Questinário internacional de atividade f1sica

(IPAQ): estudo de validade e reprodutibilidade no Brasil; International physical activity questionnaire (IPAQ): study of validity and reability in Brazil. Rev. bras. ativ. fís. Saúde. 2001; 6 (2): 05-18.

Lipp, M. E. N. & Guevara, A. J. H. Validação empírica do Inventário de Sintomas de Stress. Estudos de Psicologia. 1994; 11 (3):42-49.

Cavagnoli, F, Peruzzolo, K.D. Infarto Agudo Do Miocárdio. Cascavel: Faculdade Assis Gurgacz, 2007. Disponível em http://www.dombosco.fag.edu.br/coor/coopex/5ecci/Trabalhos/Ci%EAncias%20da%20Sa%FAde/Comunicacao/907.doc.

Almeida F.F., Barreto S.M., Couto B.R.G.M., Starling C.E. Fatores preditores da mortalidade hospitalar e de complicações peroperatórias graves em cirurgia de revascularização do miocárdio. Arq Bras Cardiol. 2003; 80(1): 41-50.

Ribeiro M.C.S.A., et al. "Perfil sociodemográfico e padrão de

utilização de serviços de saúde para usuários e não-usuários do SUSPNAD2003; Sociodemographic profile and utilization patterns of the public health care system (SUS)-PNAD 2003. Ciênc. saúde coletiva. 2006; 11 (4): 1011-1022.

Scherer C, Fernandes S.E.M., Loro M.M., Kirchner R.M. O que

mudou em minha vida? Considerações de indivíduos que sofreram

infarto agudo do miocárdio. Revista Eletrônica de Enfermagem. 2011; 13(2), 296-305.

Gonçalves FDP, Marinho PEM, Maciel MA, Galindo Filho VC,

Dornelas de Andrade A. Avaliação da qualidade de vida pós cirurgia

cardíaca na fase 1 através do questionário SF-36. Rev Bras Fisioterapia, 2006; 10(1), 121-6.

Comitê da OMS/FIMS em atividade física e saúde, posicionamento oficial da oms/fims exercício para a saúde. Rev bras med esporte. 1998; 4 (4).

Santos ESD, Minuzzo L, Pereira M.P., Castillo M.T.C., Palácio M.

A. G, Ramos R.F., Piegas L.S. Registro de síndrome coronariana aguda em um centro de emergências em cardiologia; Acute coronary syndrome registry at a cardiology emergency center. Arq. bras. Cardiol. 2006; 87(5): 597-602.

Silva M.A.D.D., Sousa A.G., Schargodsky H. Risk factors for acute myocardial infarction in Brazil (FRICAS study). Arquivos brasileiros de cardiologia, 1998; 71(5): 667-675.

Coelho, L.M., Resende E. S. Perfil dos pacientes com infarto do

miocárdio, em um hospital universitário. Rev. médica de Minas Geris-RMMG. 2010; 20(3) (2010).

Rossetti, M. O. et al . O inventário de sintomas de stress para

adultos de lipp (ISSL) em servidores da polícia ederal de São Paulo. Rev.bras.ter. cogn. 2008; 4 (2).

Mussi, F. C. Desconforto, modelo biomédico e enfermagem:

reflexões com base na experiência de homens infartados. Acta Paul Enferm. 2003; 16 (3): 88-97.

Loures, D.L., Nóbrega A.C.L., Sousa E.B., et al. Estresse Mental

e Sistema Cardiovascular. São Paulo: Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2002.

Leguisamo, C.P., Renato A.K.K., Furlani A.P. A efetividade de

uma proposta fisioterapêutica pré-operatória para cirurgia de revascularização do miocárdio. Rev Bras Cir Cardiovasc. 2005; 20 (2): 134-41.

Scherr C., Cunha, A.B., Magalhães C.K., et al. Intervenção nos

hábitos de vida na Saúde Pública. Rio de Janeiro: Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2010.

Publicado

2016-01-26

Como Citar

Burlani Neves, F., Aires, T., Burlani Neves, T., & Aikawa, P. (2016). HÁBITOS DE VIDA DE PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO EM RIO GRANDE/ RS/BRASIL. Enfermería: Cuidados Humanizados, 2(1), 19–23. https://doi.org/10.22235/ech.v2i1.770