Exercícios de mobilidade pélvica no trabalho de parto e parto: uma revisão de escopo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22235/ech.v14i2.4444

Palavras-chave:

gestantes, técnicas de exercício e de movimento, diafragma da pelve, trabalho de parto, terapias complementares

Resumo

Introdução: Há uma variedade de exercícios e posicionamentos utilizados na assistência à parturientes que são associadas à redução do tempo de trabalho de parto e favorecimento do parto vaginal. Objetivo: Mapear e caracterizar o uso de exercícios de mobilidade pélvica na assistência do trabalho de parto e parto. Metodologia: Revisão de escopo, delineada conforme a metodologia do Instituto Joanna Briggs e descrita de acordo com o checklist PRISMA-ScR. Os critérios de inclusão abrangeram artigos científicos, editoriais e notas de pesquisa, dissertações e teses, publicados até agosto de 2024, sem restrição de idiomas. A busca foi conduzida em bases de dados eletrônicas, bem como repositórios de dissertações e teses. As publicações foram selecionadas com o auxílio do software Rayyan Web por dois revisores independentes no modo cego, e os possíveis conflitos eram resolvidos por um terceiro revisor. Resultados: Foram identificadas 12 publicações que avaliaram exercícios sobre a bola suíça, exercícios aeróbicos, deambulação, agachamento, liberdade de movimentos e posições verticalizadas, yoga, dança, treinamento da musculatura abdominal e assoalho pélvico. Considerações Finais: Os exercícios de mobilidade pélvica descritos mostraram resultados de redução do tempo de trabalho de parto, da dor e da ansiedade.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1. Aquino AG, Lima JSM, Lima LSV, Lima LDA, Modesto HD. Medicalização da assistência ao parto normal: Perfil de gestantes atendidas em uma maternidade de risco habitual. Enfermería Actual de Costa Rica [Internet]. 2023 [acesso em 2025 Jan 07];(44):54252. doi: 10.15517/enferm.actual.cr.i44.46727

2. Pereira VB, Reis SN, Araújo FG, Amorim T, Martins EF, Felisbino-Mendes MS. Trends in cesarean section rates in Brazil by Robson classification group, 2014-2020. Rev Bras Enferm. 2024;77(3):e20230099. doi: 10.1590/0034-7167-2023-0099.

3. Leal MC, Esteves-Pereira AP, Bittencourt AS, Domingues RMSM, Theme Filha MM, Leite TH, et al. Protocolo do Nascer no Brasil II: Pesquisa Nacional sobre Aborto, Parto e Nascimento. Cad. Saúde Pública. 2024;40(4):e00036223. doi: 10.1590/0102-311XPT0362231.

4. Lamy, Zeni Carvalho et al. Atenção ao parto e nascimento em maternidades do Norte e Nordeste brasileiros: percepção de avaliadores da Rede Cegonha. Ciênc. Saúde Coletiva. 2021;26(3):951-960. doi: 10.1590/1413-81232021263.26572020.

5. Boff NK, Sehnem GD, Barros APZ, Cogo SB, Wilhelm LA, Pilger CH. Experiência de profissionais e residentes atuantes no centro obstétrico acerca da utilização do plano de parto. Esc Anna Nery. 2023;27:e20220104. doi: 10.1590/2177-9465-EAN-2022-0104pt.

6. Cavalcanti ACV, Henrique AJ, Brasil CM, Gabrielloni MC, Barbieri M. Terapias complementares no trabalho de parto: ensaio clínico randomizado. Rev. Gaúcha Enferm. 2019;40:e20190026. doi: 10.1590/1983-1447.2019.20190026.

7. Lopes GA, Teixeira TT, Leister N, Riesco ML. Methods of induction and augmentation of labor in a freestanding birth center: a cross-sectional study. Rev. esc. enferm. USP. 2023;57:e20230158. doi: 10.1590/1980-220X-REEUSP-2023-0158en.

8. Costa AC, Prata JA, Oliveira KR, Silva CRF da, Progianti JM, Mouta RJO, et al. Liberdade de movimentos e posicionamentos no parto com as tecnologias não invasivas de cuidado de enfermagem. Cogitare Enferm. 2023;28:e84830. doi: 10.1590/ce.v28i0.84830.

9. Biana CB, Cecagno D, Porto AR, Cecagno S, Marques VA, Soares MC. Non-pharmacological therapies applied in pregnancy and labor: an integrative review. Rev Esc Enferm USP. 2021;55:e03681. doi: 10.1590/S1980-220X2019019703681.

10. Prata JA, Pamplona ND, Progianti JM, Mouta RJO, Correira LM, Pereira ALF. Tecnologias não invasivas de cuidado utilizadas por enfermeiras obstétricas: contribuições terapêuticas. Esc. Anna Nery Rev. Enferm. 2022;26:e20210182. doi: 10.1590/2177-9465-EAN-2021-0182.

11. Tully, J. Spinning babies: guia de consulta rápida / Gail Tully; tradução de Luciana Carvalho. 1a ed. São Paulo: Lexema; 2016.

12. Peters MDJ, Marnie C, Tricco AC, Pollock D, Munn Z, Alexander L, et al. Updated methodological guidance for the conduct of scoping reviews. JBI Evid Synth. 2020;18(10):2119-2126. doi: 10.11124/JBIES-20-00167.

13. Moher D, Liberati A, Tetzlaff J, Altman DG; PRISMA Group. Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: the PRISMA statement. PLoS Med. 2009;6(7):e1000097. doi: 10.1371/journal.pmed.1000097.

14. Campos EA, Narchi NZ, Moreno G. Meanings and perceptions of women regarding the practice of yoga in pregnancy: A qualitative study. Complement Ther Clin Pract. 2020;39:101099. doi: 10.1016/j.ctcp.2020.101099.

15. Melo PDS, Barbieri M, Westphal F, Fustinoni SM, Henrique AJ, Francisco AA, Gabrielloni MC. Maternal and perinatal parameters after non-pharmacological interventions: a randomised, controlled clinical trial. Acta Paul de Enferm. 2020;33(3):1-9. doi: 10.37689/acta-ape/2020AO0136

16. Flynn P, Franiek J, Janssen P, Hannah WJ, Klein MC. How can second-stage management prevent perineal trauma? Critical review. Can fam physician [Internet]. 1997 [acesso em 2025 Jan 08];43:73-84. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2255173/

17. Haakstad LAH, Bø K. The marathon of labour—Does regular exercise training influence course of labour and mode of delivery?: Secondary analysis from a randomized controlled trial. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2020;251:8-13. doi: 10.1016/j.ejogrb.2020.05.014.

18. Miquelutti MA, Cecatti JG, Makuch MY. Antenatal education and the birthing experience of Brazilian women: A qualitative study. BMC Pregnancy and Childbirth. 2013;13:171. doi: 10.1186/1471-2393-13-171.

19. Prince EJ, Seshan V. The effect of selected antenatal exercises in reduction of labor pain among primigravid women: Implication for practice. JSAFOG. 2015;7(3):185-90. doi: 10.5005/jp-journals-10006-1353

20. Martínez EES, Serrano MO, Barrios NEC, Gordon GP, Cornejo FSV, García ZG. Terapia de balón para manejo del dolor y sus efectos en el parto. Alerta (San Salvador). 2022;5(1):57-63. doi: 10.5377/alerta.v5i1.11223

21. Toberna CP, Horter D, Heslin K, Forgie MM, Malloy E, Kram JJF. Dancing During Labor: Social Media Trend or Future Practice? J Patient Cent Res Rev. 2020;7(2):213–217. doi: 10.17294/2330-0698.1723.

22. Tupler J. Exercises for second stage. Midwifery Today Int Midwife [Internet]. 2000 [acesso em 2025 Jan 08]; (55):25-7. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/11189560/

23. Gallo RBS, Santana LS, Marcolin AC, Duarte G, Quintana SM. Sequential application of non-pharmacological interventions reduces the severity of labour pain, delays use of pharmacological analgesia, and improves some obstetric outcomes: a randomised trial. J Physiother. 2018;64(1):33–40. doi: 10.1016/j.jphys.2017.11.014.

24. Joanna Briggs Institute (JBI). Critical Appraisal Tools. Adelaide [Internet]: 2006. [acesso em 2025 Jan 14]. Disponível em: https://jbi.global/critical-appraisal-tools/

25. Mielke KC, Gouveia HG, Gonçalves CA. A prática de métodos não farmacológicos para o alívio da dor de parto em um hospital universitário no Brasil. Av Enferm. 2019;37(1):47-55. doi: 10.15446/av.enferm.v37n1.72045

26. Cevik SA, Karaduman S. The effect of sacral massage on labor pain and anxiety: a randomized controlled trial. Jpn J Nurs Sci. 2020;17(1):e12272. doi: 10.1111/jjns.12272.

27. Klein BE, Gouveia HG. Utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto. Cogitare Enferm. 2022;27:e80300. doi: 10.5380/ce.v27i0.80300

28. Costa ASP, Oliveira Jr PLD, Alves AEO de A. Fisioterapia na recuperação muscular de diástase abdominal em puérperas. REASE. 2021;7(11):577–597. doi: 10.51891/rease.v7i11.3091

29. Bassoli RM. Yoga para gestantes. 4a ed. Campinas, São Paulo. Ed. Átomo; 2019.

30. Aguiar BM, Silva TPR da, Pereira SL, Sousa AMM, Guerra RB, Souza KV de, et al.. Factors associated with the performance of episiotomy. Rev Bras Enferm. 2020;73:e20190899. doi: 10.1590/0034-7167-2019-0899

31. Darnal N, Dangal G. Maternal and Fetal Outcome in Emergency versus Elective Caesarean Section. J Nepal Health Res Counc. 2020;7;18(2):186-189. doi: 10.33314/jnhrc.v18i2.2093.

32. Ministério da Saúde. Diretrizes metodológicas: elaboração de diretrizes clínicas. 1ª ed. Eletrônica. Brasília: Brasil [Internet]. 2023 [acesso em 2025 Jan 14]. Disponível em: https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/artigos_publicacoes/diretrizes/

33. De Gasquet B. Mon cours de préparation à l'accouchement: la méthode de Gasquet pour accoucher de manière naturelle et physiologique. Paris: Marabout; 2019.

Publicado

2025-07-14

Como Citar

Mafetoni, R. R., Carmona, E. V., Pifaldini, A. C. G., Zambrano, E., Lopes, M. H. B. de M., & Sanfelice, C. F. de O. (2025). Exercícios de mobilidade pélvica no trabalho de parto e parto: uma revisão de escopo. Enfermería: Cuidados Humanizados, 14(2), e4444. https://doi.org/10.22235/ech.v14i2.4444