Convivendo com estomias de eliminação: um estudo à luz da Teoria das Representações Sociais
DOI:
https://doi.org/10.22235/ech.v13i2.3975Palavras-chave:
estomia, humanização da assistência, adaptação psicológica, qualidade de vida, representação socialResumo
Introdução: As estomias de eliminação são definidas como uma externalização de parte do sistema digestivo em razão de agravos inflamatórios, oncológicos ou congênitos, gerando um conjunto de implicações biopsicossociais. Objetivo: Identificar algumas percepções e representações sociais construídas por pessoas com estomias de eliminação em torno da sua condição. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, de abordagem qualitativa, pautado na Teoria das Representações Sociais, realizado através de relatos de pacientes com estomias de eliminação em uma consulta ambulatorial de enfermagem em estomaterapia, processados por meio do software IRaMuTeQ. Resultados: infere-se uma série de interpretações que revelam os desafios e as consequências impostas por esses dispositivos, a exemplo as barreiras sociais, laborais e alimentares, que somam-se aos estigmas e sentimentos negativos associados à autoimagem e a autopercepção na consciência desses indivíduos, bem como as potencialidades observadas como a família, comunidade e a espiritualidade dos participantes, exigindo dos profissionais de saúde a compreensão. Considerações finais: O trabalho expressa representações construídas em torno de algumas percepções dos pacientes em torno do uso da estomia, podendo auxiliar na compreensão desse estado, embasando uma prática profissional mais empática e antenada aos aspectos psicológicos, sociais e espirituais.
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