Tipo de família e inteligência emocional em enfermeiros de um hospital público no Peru

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22235/ech.v11i1.2418

Palavras-chave:

família, inteligência emocional, enfermagem

Resumo

Introdução: A família, a mais antiga das instituições sociais humanas, marca o indivíduo nas diferentes etapas da vida e constitui um ambiente propício para a melhoria de sua identidade. Objetivo: Determinar o tipo de inteligência familiar e emocional (EI) dos enfermeiros em um hospital público no Peru durante o tratamento de uma pandemia. Método: O estudo foi um estudo transversal com uma amostra de 80 enfermeiros que trabalharam na hospitalização da COVID-19 em um hospital público durante o mês de maio de 2020 e que tinham pelo menos 3 meses de antiguidade. Após o consentimento informado, foi realizada uma pesquisa utilizando o instrumento Trait Meta-Mood Scale (TMMS-24) em sua versão adaptada e validada para o contexto peruano, com uma confiabilidade de mais de 0,8 coeficiente alfa do Cronbach. Resultados: O tipo predominante de família entre os enfermeiros é nuclear (56,3 %) e EI é predominantemente baixo (36,3 %); destaca-se o baixo nível da dimensão da percepção emocional (43,8 %), enquanto as dimensões de compreensão e regulação das emoções mostram uma predominância de níveis excelentes (36,3 %) e adequados (41,3 %), respectivamente. Conclusões: A EI deve ser considerado na elaboração de políticas de saúde para a gestão de talentos humanos e no treinamento em serviços de saúde.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Sharma R. The Family and Family Structure Classification Redefined for the Current Times. J Family Med Prim Care. 2013 Oct-Dic;2(4):306-310.

Cuba M, Jurado A, Romero Z, Cuba M. Características familiares asociadas a la percepción de la calidad de en pobladores de un área urbano-marginal en el distrito de Los Olivos, Lima. Revista Médica Herediana. 2013 Dic;24:12-16.

Mazo Y, Mejía L, Muñoz Y. Calidad de vida: la familia como una posibilidad transformadora. Revista Poiésis. 2019 Ene;36:98-110.

Vargas H. Tipo de familia y ansiedad y depresión. Revista Médica Herediana. 2014 Dic;25:57-59.

Rodriguez J. Conexión Esan. [Internet]. 2019 [citado 11 Nov 2020]. Disponible en: https://www.esan.edu.pe/conexion/actualidad/2019/12/12/salud-mental-productividad-laboral-y-rentabilidad/

Akerjordet K, Severinsson E. Emotional intelligence: a review of the literature with specific focus on empirical and epistemological perspectives. Journal of Clinical Nursing. 2007 Ago;16(8):1405-1416.

Mahmut A, Işik O. Effects of health employees on motivations of emotional intelligence levels. Dumlupınar Üniversitesi Sosyal Bilimler Dergisi. 2015;32:6-20.

Inga L. Emotional Intelligence Among Surgical Nurses in Latvia. Procedia - Social and Behavioral Sciences. 2011 Dec;30:1908-1912.

Codier E, Molina B, Shoultz J. Measuring the emotional intelligence of clinical staff nurses: an approach for improving the clinical care environment. Nursing Administration Quarterly. 2008 Ene;32(1):8-14.

Fernandez P, Extremera N, Ramos N. Validity and reliability of the Spanish modified version of the Trait Meta-Mood Scale. Psychological Reports. 2004 Jun;94(3):751-755.

Espinoza-Venegas M, Sanhueza-Alvarado O, Ramírez-Elizondo N, Sáez-Carrillo K. Validación de constructo y confiabilidad de la escala de inteligencia emocional en estudiantes de enfermería. Revista Latino-Americana de Enfermagem. 2015 Ene-Feb;23(1):139-147.

Chang M, Mey R. Relación entre inteligencia emocional y respuesta al estrés en pacientes ambulatorios del servicio de psicología de una clínica de Lima Metropolitana [Tesis de grado]. Lima: Universidad Peruana Cayetano Heredia; 2017. Disponible en: https://repositorio.upch.edu.pe/handle/20.500.12866/818

Raghubir AE. Emotional intelligence in professional nursing practice: A concept review using Rodgers's evolutionary analysis approach. International Journal of Nursing Sciences. 2018 Abr;5(2):126-130.

Restubog SL, Ocampo AC, Wang L. Taking control amidst the chaos: Emotion regulation during the COVID-19 pandemic. Journal of Vocational Behavior. 2020 Jun;119:103440. DOI: 10.1016/j.jvb.2020.103440

Nightingale S, Spiby H, Sheen K, Slade P. The impact of emotional intelligence in health care professionals on caring behaviour towards patients in clinical and long-term care settings: Findings from an integrative review. International Journal of Nursing Studies. 2018 Abr;80:106-117.

Sarabia C, Gonzales S, Menéndez E, Sarabia B, Pérez V, Pablo L, et al. Emotional intelligence and coping styles: An intervention in geriatric nurses. Applied Nursing Research. 2017 Jun;35:94-98.

Raghubir AE. Emotional intelligence in professional nursing practice: A concept review using Rodgers's evolutionary analysis approach. International Journal of Nursing Sciences. 2018 Abr;5(2):126-130.

Symeou M, Evstathiou A, Charalambous G, Jelastopulu E. The impact of emotional intelligence on the emotional state of nurses in public hospitals in Cyprus. European Psychiatry. 2017 Abr;41(52):1-5.

Alshammari F, Pasay-an E, Gonzales F, Torres S. Emotional intelligence and authentic leadership among Saudi nursing leaders in the Kingdom of Saudi Arabia. Journal of Professional Nursing. 2020 Nov; 36(6):503-509.

Publicado

2022-05-02

Como Citar

Camarena Chamaya, L. M., Camarena Chamaya, M. M., Gonzales Saldaña, S. H., Fernández Rengifo, W. F., & Cárdenas, M. H. (2022). Tipo de família e inteligência emocional em enfermeiros de um hospital público no Peru. Enfermería: Cuidados Humanizados, 11(1), e2418. https://doi.org/10.22235/ech.v11i1.2418