Opinião da população migrante no cuidado da equipe de saúde em duas policínicas da prefeitura de Montevideu

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22235/ech.v9i1.2165

Palavras-chave:

assistência, acessibilidade aos serviços de saúde, migrante, Enfermagem Intercultural

Resumo

Esta pesquisa procura identificar a opinião da população migrante sobre os cuidados que facilitam sua acessibilidade aos serviços públicos de saúde. A população-alvo inclui migrantes internacionais afiliados e atendidos em duas policlínicas da prefeitura de Montevidéu, Uruguai. A pesquisa é quantitativa, descritiva e transversal. A coleta de dados foi realizada por meio de uma pesquisa, aplicada à 38 usuários migrantes acima de 18 anos, com um mínimo de três consultas realizadas nas policlínicas selecionadas. O perfil sociodemográfico mostrou predominância da faixa etária entre 28 e 38 anos (47,4%), do sexo feminino (68,4%), dos países da América Latina e do Caribe (98,4%) e com nível de ensino universitário (63,8%). Em relação aos cuidados, 92,1% dos entrevistados relataram sentir-se bem recebidos nas policlínicas e 100% afirmaram querer continuar com a atenção. Os cuidados avaliados como os mais facilitadores em acessibilidade foram os relacionados à comunicação (97,4%) e à qualidade do aconselhamento (89,5%). O cuidado cultural – definido pelo interesse da equipe de saúde em cultura e crenças - mostrou-se o menos prevalente, com 41,2% e 62,5% de respostas negativas, respectivamente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

(1) República Oriental del Uruguay. Ministerio de Desarrollo Social. Caracterización de las nuevas corrientes migratorias en Uruguay: nuevos orígenes latinoamericanos: estudio de caso de las personas peruanas y dominicanas. [Internet]. 2017. [consulta: 29 ago 2017]. Disponible en: http://www.mides.gub.uy/innovaportal/file/75559/1/investigacion_caracterizacion2017_final_digital.pdf
(2) República Oriental del Uruguay. Ministerio de Relaciones Consulares. Dirección General para Asuntos Consulares y Vinculación. Informe anual 2018 Residencias permanentes de nacionales del Mercosur y familiares de uruguayos en el extranjero. Ley 19254. [Internet]. 2019. [consulta: 16 14 abr 2020]. Disponible en: http://www.jnm.gub.uy/images/documentos/Informe_Residencias_2018_MRREE.pdf
(3) República Oriental del Uruguay. Dirección Nacional de Migraciones. Anuario 2017. [Internet]. 2018. [consulta: 14 abr 2020]. Disponible en: https://migracion.minterior.gub.uy/images/anuario17/09-RESIDENCIAS_2017.pdf
(4) República Oriental del Uruguay. Dirección Nacional de Migraciones. Anuario 2019. [Internet]. 2020. [consulta: 14 abr 2020]. Disponible en: https://migracion.minterior.gub.uy/images/anuario19/ANUARIO_2019.pdf
(5) Alto Comisionado de las Naciones Unidas para los Refugiados. Tendencias globales. Desplazamiento forzado en 2018. [Internet]. 2019 [consulta: 14 abr 2020]. Disponible en: https://acnur.org/5d09c37c4#_ga=2.233805273.673666459.1582926104-412249149.1577814855
(6) República Oriental del Uruguay. Migración. Ley Nº 18.250 de 17 enero de 2008. [Internet]. 2008 [consulta: 30 ago 2017]. Disponible en: https://www.oas.org/dil/esp/Ley_Migraciones_Uruguay.pdf
(7) Administración de los Servicios de Salud del Estado. Afiliación de extranjeros y retornados al país. [Internet]. 2018 [consulta: 03 may 2020]. Disponible en: http://afiliaciones.asse.com.uy/prestaciones_detail?id=P-5-extranjeros
(8) Administración de los Servicios de Salud del Estado. Datos de Usuarios: total del país de usuarios ASSE, por tipo de cobertura según sexo y grupos de edad. [Internet]. 2016 [consulta: 14 abr 2020]. Disponible en: file:///C:/Users/Usuario/Downloads/2018_12_Diciembre.pdf
(9) Díaz CG. Tradiciones y costumbres caribeñas. [Internet]. 2012 [consulta: 10 jul 2018].
. Disponible en: https://enciclopediapr.org/encyclopedia/tradiciones-y-costumbres-caribenas/
(10) Organización Mundial de la Salud. Determinantes sociales de la salud: los hechos irrefutables. [Internet]. 2003 [consulta: 30 jul 2018]. Disponible en: https://escpromotorasdesalud.weebly.com/uploads/1/3/9/4/13940309/determinantes_sociales_de_la_salud._los_hechos_irrefutables.pdf
(11) Aguilar Palacio I., Carrera Las fuentes P., Rabanaque MJ. Salud percibida y nivel educativo en España: tendencias por comunidades autónomas y sexo (2001-2012). Gac Sanit [Internet]. 2015 [consulta: 10 jul 2018]; 29(1): 37-43. Disponible en: http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0213-91112015000100007
(12) Organización Mundial de la Salud. A conceptual framework for action on the social determinants of health. [Internet]. 2007[consulta: 10 jul 2018]. Disponible en: www.who.int/social_determinants/resources/csdh_framework_action_05_07.pdf

Publicado

2020-05-15

Como Citar

Barboza, A. ., Casavieja, D. ., López, S., Marina, K., & Toledo, N. (2020). Opinião da população migrante no cuidado da equipe de saúde em duas policínicas da prefeitura de Montevideu. Enfermería: Cuidados Humanizados, 9(1), 44–53. https://doi.org/10.22235/ech.v9i1.2165