Dificuldades enfrentadas pelos usuários para resolubilidade  do cuidado oftalmológico na rede de atenção à saúde

Silmara Meneguin; Camila Fernandes Pollo; Ines Regina Mainini  Oliveira

doi:10.22235/ech.v10i2.2346

Autores/as

Silmara Meneguin Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho" https://orcid.org/0000-0003-3853-5134
Camila Fernandes Pollo Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho" https://orcid.org/0000-0003-0264-5841
Ines Regina Mainini Oliveira Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho" https://orcid.org/0000-0002-6934-4261

DOI:

https://doi.org/10.22235/ech.v10i2.2346

Palabras clave:

sistema único de salud, atención secundaria de salud, servicios de salud ocular, enfermería

Resumen

Marco contextual: La capacidad de la atención de salud para resolver problemas es un concepto asociado a la resolución final de los problemas que los usuarios presentan al servicio de salud. Objetivos: Conocer los motivos que dificultan la capacidad del cuidado oftalmológico para resolver problemas en la atención secundaria de salud bajo la perspectiva del usuario, e identificar sugestiones para mejorarla. Métodos: Se trata de una investigación cualitativa-cuantitativa, desarrollada con una muestra no probabilística de 208 pacientes, a quienes fue indicado cuidado oftalmológico en una unidad de atención secundaria del interior de São Paulo. Las entrevistas fueron grabadas, tras el consentimiento de los participantes, transcritas y analizadas mediante la estrategia metodológica del Discurso del Sujeto Colectivo. Resultados: Los motivos que atrasan la capacidad de resolución de problemas del cuidado son innúmeros y están vinculados a la burocracia, falta de recursos humanos y materiales, además de la inexistencia de referencia y contra referencia en la organización de la red de atención. Conclusión: Las dificultades sentidas por los usuarios reflejan la falta de organización de ese servicio, que no solo no prioriza la atención a los pacientes diabéticos, pero tampoco se compromete con el encaminamiento y seguimiento necesario.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Turrini RNT, Lebrão ML, Cesar CLG. Resolutividade dos serviços de saúde por inquérito domiciliar: percepção do usuário. Cad Saúde Pública. março de 2008;24(3):663–74.

Figueiredo AEB, Ceccon RF, Figueiredo JHC. Doenças crônicas não transmissíveis e suas implicações na vida de idosos dependentes. Ciênc saúde coletiva. janeiro de 2021;26(1):77–88.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização. Formação e intervenção. Textos Básicos de Saúde. Cadernos HumanizaSUS [Internet]. 2010. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_humanizaSUS.pdf

Cho NH, Shaw JE, Karuranga S, Huang Y, da Rocha Fernandes JD, Ohlrogge AW, et al. IDF Diabetes Atlas: Global estimates of diabetes prevalence for 2017 and projections for 2045. Diabetes Research and Clinical Practice. abril de 2018;138:271–81.

Brasil. Ministério da Saúde. Ministério da Saúde. DATASUS. Informações em Saúde - Mortalidade [Internet]. 2015 [citado 21 de maio de 2021]. Disponível em: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0205&id=6937

World Health Organization. World report on vision [Internet]. 2019 [citado 21 de maio de 2021]. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9789241516570

de Carvalho KM, Zin A. Prevenção da cegueira e deficiência visual na infância. Rio de Janeiro: Cultura Médica; 2016.

Moll MF, Goulart MB, Caprio AP, Ventura CAA, Ogoshi AACM. O conhecimento dos enfermeiros sobre as redes de atenção à saúde. Rev enferm UFPE on line. 2017;11(1):86–93.

Brasil. Ministério da Saúde. Institui a política nacional de atenção em oftalmologia. Portaria 957/GM de 16 de maio de 2008.

Brasil. Ministério da Saúde. Implantação das Redes de Atenção à Saúde e Outras Estratégias da SAS. 2014.

Hirakawa TH, Costa W do C, Nakahima F, Ferreira AIC, Ribeiro LB, Ticianeli JG, et al. Knowledge of diabetic patients users of the Health Unic System about diabetic retinopathy. Revista Brasileira de Oftalmologia [Internet]. 2019 [citado 1o de dezembro de 2020];78(2). Disponível em: http://www.gnresearch.org/doi/10.5935/0034-7280.20180106

Pereira JM, Salomão SR, Cinoto RW, Mendieta L, Sacai PY, Berezovsky A, et al. Avaliação dos serviços de assistência ocular em população urbana de baixa renda da cidade de São Paulo - Brasil. Arq Bras Oftalmol. junho de 2009;72(3):332–40.

Alves Maftum M, Gonçalves da Silva Â, De Oliveira Borba L, Brusamarello T, Czarnobay J. Mudanças ocorridas na prática profissional na área da saúde mental frente à reforma psiquiátrica brasileira na visão da equipe de enfermagem Changes in professional practice in the mental health area against brazilian psychiatric reform in the vision of the nursing team. R pesq cuid fundam online. 11 de abril de 2017;9(2):309–14.

Santos EO dos, Eslabão AD, Kantorski LP, Pinho LB de. Nursing practices in a psychological care center. Rev Bras Enferm. 2020;73(1):e20180175.

Fernandes LA, Köptcke LS. Análise da ação de saúde ocular do Programa Saúde na Escola no Brasil de 2014 a 2019: um estudo transversal. Epidemiol Serv Saúde. 2021;30(2):e2020339.

Lefevre F, Lefevre AMC. O sujeito coletivo que fala. Interface (Botucatu). dezembro de 2006;10(20):517–24.

Lefevre F, Lefevre AMC, Marques MC da C. Discurso do sujeito coletivo, complexidade e auto-organização. Ciênc saúde coletiva. agosto de 2009;14(4):1193–204.

Tong A, Sainsbury P, Craig J. Consolidated criteria for reporting qualitative research (COREQ): a 32-item checklist for interviews and focus groups. International Journal for Quality in Health Care. 16 de setembro de 2007;19(6):349–57.

Machado LM, Colomé JS, Beck CLC. Estratégia de Saúde da Família e o sistema de referência e de contra-referência: um desafio a ser enfrentado. Rev Enferm UFSM. 21 de janeiro de 2011;1(1):31.

Testrow S, McGovern R, Tully V. Secondary care interface: optimising communication between teams within secondary care to improve the rehabilitation journey for older people. BMJ Open Qual. fevereiro de 2021;10(1).

Pereira JM, Salomão SR, Cinoto RW, Mendieta L, Sacai PY, Berezovsky A, et al. Avaliação dos serviços de assistência ocular em população urbana de baixa renda da cidade de São Paulo - Brasil. Arq Bras Oftalmol. junho de 2009;72(3):332–40.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Avaliação para melhoria da qualidade da estratégia saúde da família. [Internet]. 2005. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/doc_tec_amq_portugues.pdf

Gentil RM, Leal SMR, Scarpi MJ. Avaliação da resolutividade e da satisfação da clientela de um serviço de referência secundária em oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Arq Bras Oftalmol. 2003;66(2):159–65.

Silva CR, Carvalho BG, Cordoni Júnior L, Nunes E de FP de A. Dificuldade de acesso a serviços de média complexidade em municípios de pequeno porte: um estudo de caso. Ciênc saúde coletiva. abril de 2017;22(4):1109–20.

Machado MC, Kara-José N, Arieta CEL, Lourenço JLG, Carvalho R de S. A study of pent-up demand in ophthalmology: Divinolândia Hospital/Unicamp. Rev bras.oftalmol. dezembro de 2012;71(6):390–3.

Lansingh VC, Eckert KA. Vision 2020: the right to sight in 7 years? MEHDI Ophthalmol. 2013;2(2):26–9.

Martins AME de BL, Muniz AB, Silveira MF, Carreiro DL, Souza JGS, Ferreira EF e. Avaliação da assistência oftalmológica na perspectiva dos usuários. Rev bras epidemiol. junho de 2016;19(2):390–402.