Enfermería: Cuidados Humanizados, 14(2)

julho-dezembro 2025

10.22235/ech.v14i2.4444

Artigos originais

 

Exercícios de mobilidade pélvica no trabalho de parto e parto: uma revisão de escopo

Pelvic Mobility Exercises in Labor and Delivery: A Scoping Review

Ejercicios de movilidad pélvica durante el trabajo de parto y parto: una revisión de alcance

 

Reginaldo Roque Mafetoni1 ORCID 0000-0003-1574-3627             

Elenice Valentim Carmona2 ORCID 0000-0001-9976-3603

Ana Carolina Garcia Pifaldini3 ORCID 0009-0009-8488-749X

Erika Zambrano4 ORCID 0000-0001-9913-2975

Maria Helena Baena de Moraes Lopes5 ORCID 0000-0001-7747-1140

Clara Fróes de Oliveira Sanfelice6 ORCID 0000-0003-1920-3193

1 Universidade Estadual de Campinas, Brasil, mafetoni@unicamp.br

2 Universidade Estadual de Campinas, Brasil  

3 Universidade Estadual de Campinas, Brasil  

4 Universidade Estadual de Campinas, Brasil  

5 Universidade Estadual de Campinas, Brasil

6 Universidade Estadual de Campinas, Brasil

 

Resumo:
Introdução:
Há uma variedade de exercícios e posicionamentos utilizados na assistência à parturientes que são associadas à redução do tempo de trabalho de parto e favorecimento do parto vaginal.
Objetivo: Mapear e caracterizar o uso de exercícios de mobilidade pélvica na assistência do trabalho de parto e parto.
Metodologia: Revisão de escopo, delineada conforme a metodologia do Instituto Joanna Briggs e descrita de acordo com o checklist PRISMA-ScR. Os critérios de inclusão abrangeram artigos científicos, editoriais e notas de pesquisa, dissertações e teses, publicados até agosto de 2024, sem restrição de idiomas. A busca foi conduzida em bases de dados eletrônicas, bem como repositórios de dissertações e teses. As publicações foram selecionadas com o auxílio do software Rayyan Web por dois revisores independentes no modo cego, e os possíveis conflitos eram resolvidos por um terceiro revisor.
Resultados: Foram identificadas 12 publicações que avaliaram exercícios sobre a bola suíça, exercícios aeróbicos, deambulação, agachamento, liberdade de movimentos e posições verticalizadas, yoga, dança, treinamento da musculatura abdominal e assoalho pélvico.
Considerações Finais: Os exercícios de mobilidade pélvica descritos mostraram resultados de redução do tempo de trabalho de parto, da dor e da ansiedade.

Palavras-chave: gestantes; técnicas de exercício e de movimento; diafragma da pelve; trabalho de parto; terapias complementares.

 

Abstract:
Introduction:
A variety of exercises and positions used in assisting women during labor are associated with reducing labor time and promoting vaginal delivery.
Objective: To map and characterize the use of pelvic mobility exercises in labor and delivery care.
Methodology: A scoping review, outlined according to the Joanna Briggs Institute methodology and described in line with the PRISMA-ScR checklist. The inclusion criteria covered scientific articles, editorials, research notes, dissertations, and theses published up to August 2024, with no language restrictions. The search was conducted in electronic databases, as well as in dissertation and thesis repositories. The publications were selected using the Rayyan Web software by two independent reviewers in a blinded mode, and any potential conflicts were resolved by a third reviewer.
Results: Twelve publications were identified that evaluated Swiss ball exercises, aerobic exercises, walking, squats, freedom of movement and upright positions, yoga, dance, abdominal and pelvic floor muscle training.
Final considerations: The described pelvic mobility exercises showed results in reducing labor time, pain, and anxiety.

Keywords: pregnant women; exercise and movement techniques; pelvic diaphragm; labor, obstetric; complementary therapies.

 

Resumen:
Introducción:
Varios ejercicios y posiciones son utilizados en la asistencia a mujeres durante el trabajo de parto y se asocian con la reducción del tiempo de trabajo de parto y la promoción del parto vaginal.
Objetivo: Identificar y caracterizar el uso de ejercicios de movilidad pélvica en la asistencia al trabajo de parto y en el parto.
Metodología: Revisión de alcance, delineada según la metodología del Instituto Joanna Briggs y descrita de acuerdo con la lista de verificación PRISMA-ScR. Los criterios de inclusión abarcaron artículos científicos, editoriales, notas de investigación, disertaciones y tesis, publicadas hasta agosto de 2024, sin restricciones de idioma. La búsqueda se realizó en bases de datos electrónicas, así como en repositorios de disertaciones y tesis. Las publicaciones fueron seleccionadas con la ayuda del software Rayyan Web por dos revisores independientes en modo ciego, y los posibles conflictos se resolvían por un tercer revisor.
Resultados: Se identificaron 12 publicaciones que evaluaron ejercicios sobre la pelota suiza, ejercicios aeróbicos, deambulación, sentadillas, libertad de movimiento y posiciones verticales, yoga, baile, entrenamiento de la musculatura abdominal y del suelo pélvico.
Consideraciones finales: Los ejercicios de movilidad pélvica descriptos mostraron resultados en la reducción del tiempo de trabajo de parto, el dolor y la ansiedad.

Palabras clave: mujeres embarazadas; técnicas de ejercicio con movimientos; diafragma pélvico; trabajo de parto; terapias complementarias.

 

Recebido: 09/02/2025

Aceito: 12/06/2025

 

 

Introdução

 

 

A assistência ao trabalho de parto (TP) e ao parto, atualmente institucionalizada e conduzida por profissionais de obstetrícia, segue diretrizes e protocolos que visam assegurar uma assistência segura, humanizada e livre de danos ao binômio mãe-bebê. No entanto, ao longo dos anos, a autonomia da mulher e sua participação ativa no parto têm sido reduzidas, com menos liberdade de escolha sobre seu corpo e o processo de parto. (1)

O acesso a uma assistência humanizada e a um parto seguro pode não estar disponível para todas as gestantes, sendo influenciado por fatores socioculturais, econômicos ou por serviços que priorizam institucionalmente a cesariana. (2) Em 2019, a taxa de cesáreas no Brasil atingiu 56 % dos nascimentos. No setor privado de saúde, esse número chegou a 88 %. (3) Embora existam indicações clínicas e obstétricas, o número de cesáreas é desproporcional tanto no sistema público quanto, especialmente, no privado, incluindo o agendamento de cesáreas a pedido da gestante. (3)

Nas últimas três décadas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem proposto estratégias que são consideradas boas práticas para a atenção ao parto e nascimento. Essas estratégias buscam reduzir intervenções desnecessárias e aumentar a participação da mulher no processo. (4) Um exemplo é o plano de parto, um documento legal e incentivado pela OMS, no qual a gestante expressa suas preferências e expectativas para os cuidados durante o TP e o parto, como a escolha por métodos não farmacológicos, liberdade de movimento, preferências por certas posições e o desejo de ser informada previamente sobre procedimentos e intervenções invasivas, entre outros. (5)

A educação contínua dos profissionais de saúde é essencial para garantir a implementação dessas boas práticas, incluindo a inserção de estratégias não farmacológicas que promovam maior participação das gestantes. Estratégias como exercícios de mobilidade pélvica e práticas integrativas em obstetrícia podem influenciar positivamente os desfechos do parto e aumentar a satisfação das mulheres. (6, 7)

Os profissionais que acompanham as gestantes durante o pré-natal são responsáveis pela preparação para o parto, podendo sugerir exercícios para a articulação da região pélvica, como deambulação, agachamentos, dança, exercícios de avanço e afundo, além de atividades com bola suíça ou bola feijão, exercícios para fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico e massagem perineal.(8, 9) Alguns estudos indicam que esses exercícios aumentam a tolerância à dor durante o TP, melhoram a dinâmica do parto e otimizam as contrações, dilatação cervical e descida do bebê, resultando em menor tempo de TP. (9)

Entre os exercícios aplicados durante o TP, está o método Spinning Babies®, que inclui técnicas como a inversão inclinada para frente, para alongamento dos ligamentos uterinos, e a liberação deitada de lado, que relaxa o assoalho pélvico e alivia a dor. (10) Essas práticas já fazem parte da rotina de alguns serviços de obstetrícia e têm como objetivo facilitar a rotação e a descida do bebê na pelve materna sem necessidade de manipulação direta, promovendo uma evolução mais tranquila do TP e maior participação da gestante. No entanto, há pouca evidência na literatura sobre a eficácia e a efetividade dessas técnicas. (10, 11)

Uma busca preliminar realizada em junho de 2023, nas bases de dados Cochrane Library, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed) e na plataforma Open Science Framework (OSF), não encontrou revisões sistemáticas ou de escopo que abordassem esses exercícios e posicionamentos no TP. Considerando a necessidade de preencher essa lacuna e analisar os estudos existentes, a presente revisão tem como objetivo mapear e caracterizar o uso de exercícios de mobilidade pélvica na assistência ao TP e ao parto.

 

 

Metodologia

 

 

Este estudo seguiu a metodologia proposta pelo Instituto Joanna Briggs (JBI) (12) para revisão de escopo e o Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses – Extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR). A revisão foi realizada em cinco etapas: 1) definição da pergunta de revisão; 2) identificação de estudos relevantes que viabilizassem a abrangência e o propósito da revisão; 3) seleção dos estudos com base em critérios predefinidos; 4) mapeamento dos dados; 5) comparação, resumo e relato dos resultados. (13) O protocolo desta revisão foi registrado na plataforma Open Science Framework (OSF) sob o DOI: 10.17605/OSF.IO/WM5JA.

A pergunta de revisão que guiou o estudo foi: “Quais são as evidências disponíveis sobre os exercícios de mobilidade pélvica no trabalho de parto e parto?”.

Os critérios de inclusão foram: artigos científicos de diferentes metodologias e desenhos (ensaios clínicos randomizados, ensaios clínicos não randomizados, estudos transversais, estudos de caso e relatos de experiências), editoriais, notas de pesquisa, dissertações e teses, sem restrição de idioma ou limite de tempo, publicados até 28 de agosto de 2024. As publicações foram selecionadas com base na estratégia mnemônica PCC (Participante: gestantes ou parturientes, Conceito: tipos de exercícios de mobilidade da pelve aplicados por profissionais de saúde no TP e parto). O contexto foi omitido para evitar limitações geográficas ou institucionais. Foram excluídos textos não disponíveis na íntegra, estudos que não respondiam à pergunta de revisão e protocolos de pesquisa.

A busca inicial foi realizada nas bases de dados MEDLINE (PubMed) e CINAHL para identificar artigos relacionados ao tema e seus descritores do Medical Subject Headings (MeSH), com auxílio de uma bibliotecária acadêmica. Os descritores identificados foram: “labor, obstetric”; “labor stage, first”; “parturition”; “labor pain”; “delivery, obstetric”; “natural childbirth”; “cesarean section”; “exercise movement techniques”; “exercise therapy”; “exercises”; “physical therapy modalities”; “patient positioning”; “pelvic floor”.

A estratégia de busca, incluindo todos os descritores do MeSH e palavras chaves relacionadas, foi adaptada para cada base de dados (Tabela 1), sendo elas: PubMed, PubMed Central, CINAHL, Web of Science, PeDro, Scopus, BVS e Embase. A revisão também incluiu literatura não convencional (literatura cinzenta) dos repositórios ProQuest Dissertations and Thesis Global.

 

Tabela 1: Definição da estratégia de busca em cada base de dados

 

Captura de pantalla de un celular

El contenido generado por IA puede ser incorrecto.

Tabla

El contenido generado por IA puede ser incorrecto.

 

Após a busca, todos os trabalhos recuperados foram coletados e exportados para o aplicativo web Rayyan, onde as duplicatas foram removidas. O cegamento no Rayyan foi ativado, e dois revisores realizaram, de forma independente, a análise e seleção dos estudos por meio dos títulos e resumos, de acordo com os critérios de inclusão e exclusão. Ao final desta etapa, um terceiro revisor foi chamado para mediar eventuais conflitos, quando o cegamento foi removido.

Os estudos selecionados seguiram para uma segunda etapa de triagem e leitura completa, sendo analisados de acordo com os critérios de elegibilidade. Após a leitura, as discordâncias foram resolvidas por meio de discussão e consenso entre os três revisores.

A amostra final foi codificada, e as informações extraídas foram registradas em uma planilha no Microsoft® Word 2019, contendo: número de ordem, base de dados, tipo de publicação, título, autores, ano de publicação, objetivo, desenho do estudo, país de origem, características da amostra, descrição dos exercícios de mobilidade pélvica avaliados no TP e parto, profissionais que realizaram as avaliações e os resultados descritos.

Para a análise dos dados, foi considerada a frequência e o foco de interesse de cada publicação, com uma abordagem descritiva, à luz dos conceitos-chave da presente revisão sobre os exercícios de mobilidade pélvica na assistência ao TP e parto.

 

 

Resultados

 

 

Foram identificados 2.341 estudos, dos quais 1.051 eram duplicados. Dos 1.290 restantes, 1.243 foram excluídos por não atenderem aos critérios de elegibilidade. Assim, após a leitura integral de 47 estudos, 11 foram selecionados por atenderem aos critérios estabelecidos e responderem à questão de pesquisa. Além disso, uma publicação adicional foi incluída, extraída das referências dos textos primários. Portanto, a amostra final desta revisão foi composta por 12 estudos. O processo de seleção das publicações está ilustrado no fluxograma abaixo (Figura 1).

 

Figura 1: Fluxograma de seleção conforme os critérios do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses – Extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR). Fonte: Elaborado pelos autores, baseado no PRISMA-ScR.

 

Diagrama, Texto

El contenido generado por IA puede ser incorrecto.

 

Entre os estudos incluídos, sete foram publicados nos últimos cinco anos (2019 a 2024), (8, 9, 14, 15, 17, 20, 21) dois entre 2014 e 2018, (19, 23) e os demais entre 1997 e 2013. (16, 18, 22) Os estudos foram publicados em inglês, (8 ,14, 15, 16, 17, 18, 19, 21, 22, 23) português (9) e espanhol, (20) sendo seis provenientes do Brasil, (8, 9, 14, 15, 18, 23) dois dos Estados Unidos (21, 22) e os demais do Canadá, (16) Noruega, (17) Índia (19) e El Salvador. (20)

Embora não sejam categorizações recomendadas para revisão de escopo, verificaram-se os riscos de viés e o nível de evidência dos estudos. Para análise da qualidade metodológica e o risco de viés foram utilizadas as ferramentas JBI Appraisal Tools. (24) Os instrumentos JBI Appraisal Tools permitiram identificar baixos riscos de vieses nos estudos selecionados, sendo nove (8, 9, 14, 15, 17, 18, 19, 21, 23) considerados com qualidade elevada, dois (16, 22) qualidade moderada e um (20) de qualidade baixa. Para identificação do nível de evidência foram utilizados os critérios da Agency for Healthcare Research and Quality, sendo três estudos (5, 17, 23) classificados como nível de evidência II, um (19) como nível III, outro  (9) como nível V e sete (8, 14, 16, 18, 20, 21, 22) como nível VI.

A população total dos estudos incluídos foi de 936 participantes. Três estudos de revisão da literatura (18, 21, 25) não discriminaram a amostra dos estudos avaliados, e dois (21, 22) estudos foram baseados em opiniões de especialistas. As amostras dos estudos foram selecionadas com base nos seguintes critérios de inclusão: gestantes de baixo risco, (15, 18, 19, 23) nulíparas/primigestas (17, 18, 23) e praticantes de yoga. (14) Um estudo estabeleceu como critério a dilatação cervical entre 3 e 8 cm, (15) enquanto outro considerou a dilatação entre 4 e 5 cm. (23)

Entre os profissionais que realizaram as avaliações, quatro estudos envolveram enfermeiros, (9, 15, 19, 22) um contou com um enfermeiro obstetra, (8) outro com obstetriz, (14) dois com fisioterapeutas, (18, 23) e os demais não identificaram os profissionais. (16, 17, 20, 21) Os outros dados e a síntese dos estudos incluídos estão descritos na Tabela 2.

 

Tabela 2: Síntese dos estudos incluídos na revisão

Tabla

El contenido generado por IA puede ser incorrecto.

 

 

Imagen de la pantalla de un celular

El contenido generado por IA puede ser incorrecto.

Tabla

El contenido generado por IA puede ser incorrecto.

Nota: TP: trabalho de parto; EMP: exercícios de mobilidade pélvica; AP: assoalho pélvico; DP: desvio padrão; GE: grupo experimental; GC: grupo controle; PPP: programa de preparação para o parto; N/A: não se aplica; EVA: escala visual analógica, graduada de 0 a 100 mm (milímetros); MD: diferença média; IC: intervalo de confiança.

 

A partir da estratégia de busca estabelecida, foram selecionadas e avaliadas as seguintes práticas: exercícios pélvicos com bola suíça, (9, 15, 18, 20, 23) exercícios aeróbicos, (17) deambulação, (8, 18) agachamento, (8) liberdades de movimento e posições verticalizadas, (16) yoga, (14) dança, (21) exercícios de treinamento da musculatura abdominal (22) e exercícios de treinamento da musculatura do assoalho pélvico. (9, 18, 19, 22) Em seis estudos (Tabela 3), (8, 9, 15, 20, 21, 23) os exercícios foram caracterizados. Alguns mencionaram a intervenção realizada, mas não deram detalhes sobre o exercício. (14, 16, 17, 18, 19, 22)

 

Tabela 3: Caracterização dos exercícios no trabalho de parto

 

Tabla

El contenido generado por IA puede ser incorrecto.

 

 

Discussão

 

 

Esta revisão de escopo teve como objetivo mapear as evidências publicadas sobre os exercícios de mobilidade pélvica na assistência ao TP e parto, que ajudam a otimizar a rotação e a descida do bebê na pelve materna, além de proporcionar maior liberdade de movimento para a mulher.

Os resultados dos estudos avaliados indicaram que os principais desfechos incluem a redução do tempo de TP, devido ao aumento das contrações uterinas e aceleração da dilatação cervical, (9, 17, 20, 21, 22, 23) diminuição da dor e ansiedade. (9, 14, 15, 19, 20, 21, 22, 23) Um ensaio clínico com exercícios aeróbicos (17) mostrou redução de 186 minutos e outro com exercícios sob a bola suíça (23) de 72 minutos do tempo do primeiro período e 18 minutos do segundo período (expulsivo), os demais não quantificaram o tempo de TP. (8, 9, 14, 15, 16, 18, 19, 20, 21, 22)

Três estudos relacionaram os exercícios de mobilidade pélvica (aeróbicos ou movimentos sob a bola suíça) ao aumento de partos vaginais, um estudo, (17) a taxa de parto vagin0al foi de 85,7 % versus 62,3 % de mulheres sem a prática de exercícios (p = 0,051), outro estudo, (23) a taxa foi de 80 % versus 65 % (RR 1.23, IC 95 % 0.93 a 1.62), e outro (9) não deixou esta informação clara. Nenhum estudo relatou complicações ou efeitos indesejados em suas amostras.

Os exercícios com o uso da bola suíça foram os mais avaliados nos estudos selecionados, os quais possuem variações que trabalham as articulações pélvicas, favorecendo a evolução do TP. Algumas variações incluem a mulher sentada com a bola apoiada ao lado do corpo, o que proporciona relaxamento e alongamento; sentada sobre a bola apoiada em uma barra frontal, realizando movimentos para frente e para trás, movimentos laterais para a direita e esquerda, e/ou movimentos de propulsão e rotação; em pé, apoiada na bola sobre uma superfície dura ao nível do tronco; ou em posição de quatro apoios com o tronco apoiado na bola. (20)

O uso de diferentes posições e movimentos com a bola suíça durante o TP contribui para o encaixe, a descida e a rotação da cabeça fetal. Quando associada a posições verticalizadas, a bola pode ajudar a alinhar o corpo da mãe e do bebê, corrigir a apresentação fetal, reduzir o tempo do TP e melhorar o controle da dor, evitando procedimentos invasivos. (9, 15, 20, 23) Em um estudo, (15) as parturientes foram orientadas a realizar movimentos de propulsão e rotação sobre a bola suíça, com ou sem o uso de banho quente. Em ambos os cenários, observou-se uma aceleração da dilatação cervical e uma redução do tempo da fase ativa do TP.

As posições verticalizadas, os exercícios com bola suíça e o banho de chuveiro foram consideradas estratégias não farmacológicas de baixo custo nos estudos avaliados, promovendo relaxamento da musculatura do assoalho pélvico, conforto e maior controle da dor para as parturientes. (9, 15) Outros autores (25) também descreveram que as posições verticalizadas, deambulação e o banho de chuveiro resultaram em redução da dor e foram associados ao aumento do número de partos vaginais. (9)

A combinação de exercícios com bola suíça, massagem lombossacral e técnicas respiratórias foi identificada como uma estratégia importante para reduzir a dor, o medo e a ansiedade das parturientes. (9, 23) No entanto, o uso isolado da massagem lombossacral, (23, 25, 26) ou combinado com técnicas respiratórias e relaxamento da musculatura do assoalho pélvico, também se mostrou eficaz na redução dos níveis de dor. (9, 19) Essas estratégias são frequentemente usadas na assistência ao TP e consideradas altamente eficazes para reduzir o uso de analgésicos e evitar a analgesia precoce. (23)

Em um estudo, (8) enfermeiros obstetras relataram incentivar a liberdade de movimento, promovendo exercícios de articulação pélvica, tipo bamboleio do quadril com noção da pelve livre, demonstrando movimentos circulares para a esquerda e para a direita, para a frente e para trás, e lateral (pedir para parturiente imaginar como o mover de uma peneira), deambulação, agachamentos, balanço pélvico (tipo cavalinho) e a posição de quatro apoios durante o período expulsivo, descritos por promover a autonomia da mulher e assegurar uma assistência segura e respeitosa. Todavia, uma revisão (16) recomendou cautela no uso de banquetas de parto em posições verticalizadas, devido ao risco aumentado de edema perineal.

Outro estudo (18) implementou um programa de preparação para o parto, incluindo exercícios de alongamento, exercícios com bola suíça, caminhada, treinamento da musculatura do assoalho pélvico, técnicas de respiração e relaxamento. Este estudo (18) mostrou que as gestantes tiveram maior controle e confiança no uso dessas estratégias à medida que o TP progredia. O programa de preparação para o parto, (18) que integrou exercícios de mobilidade pélvica e a prática da dança (21) (uma combinação de movimentos pélvicos e corporais), associou essas atividades à redução da dor e do medo, além de aumentar a satisfação das mulheres durante o TP e o parto. (18, 21) A prática da dança durante a gestação é recomendada por fortalecer a musculatura do assoalho pélvico, o que pode reduzir complicações puerperais, como incontinência urinária e prolapso de órgãos. (21)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS) do Brasil recomendam a liberdade de movimento e posições verticalizadas durante o TP e parto, assim como a adoção de métodos não farmacológicos para o alívio da dor, pois proporcionam conforto, humanizam a assistência ao parto e reduzem intervenções desnecessárias. (27)

Um estudo realizado por especialistas (22) descreveu o treinamento da musculatura abdominal e do assoalho pélvico, com exercícios que combinam a contração do músculo transverso abdominal e o relaxamento do assoalho pélvico, além de respiração com glote aberta para facilitar o TP. Essa estratégia, ao utilizar a expiração com glote aberta, leva ao levantamento do músculo diafragmático, à contração abdominal e ao relaxamento do assoalho pélvico, o que promove o relaxamento dos tecidos moles e dos ligamentos uterinos, ajudando na descida do bebê. O treinamento da musculatura abdominal também está associado à prevenção de dores lombares e da diástase abdominal. (22, 28)

A prática de yoga foi avaliada em um estudo, (14) cujos autores relataram diversos benefícios para as gestantes durante o TP e parto, como o controle da respiração, a redução da ansiedade, do estresse e da dor, além do fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico. Algumas posturas de yoga atuam nas articulações, ligamentos e tecidos moles da região do quadril, (29) aumentando os diâmetros pélvicos, o que pode favorecer a evolução do TP e reduzir fatores estressantes para a parturiente, além de evitar intervenções desnecessárias. (14)

Dois estudos (9, 16) avaliaram outra estratégia: a massagem perineal para a prevenção de lacerações no parto e a redução da episiotomia. Um dos estudos mostrou menor incidência de lacerações, (18) enquanto o outro não encontrou resultados significativos, (16) embora tenha recomendado a prática para mulheres que desejarem e a realização de episiotomia oportuna. A episiotomia é uma incisão cirúrgica feita na região vulvoperineal para ampliar a abertura no momento da passagem da cabeça do bebê. No entanto, o uso rotineiro da episiotomia não reduz o risco de trauma perineal grave, nem o risco de incontinência urinária de esforço, além de aumentar a perda sanguínea. (30) Outra recomendação para a redução do trauma perineal é manter o puxo fisiológico com a glote aberta durante o expulsivo, uma prática que também evita a prolongação dessa fase. (16)

A mulher em TP precisa de cuidados adequados e um manejo apropriado dos fatores ambientais, a fim de atender suas necessidades e proporcionar uma melhor experiência de parto. Profissionais de obstetrícia podem utilizar estratégias menos invasivas e não farmacológicas para reduzir o tempo da fase ativa do TP ou do período expulsivo, proporcionar maior controle da dor, medo e ansiedade, e favorecer o parto vaginal. Os estudos incluídos nesta revisão destacam essas práticas e podem estimular discussões sobre a assistência prestada nos centros obstétricos, além de sugerir boas práticas que podem ser implementadas.

O parto vaginal está associado a melhores indicadores de segurança em comparação com a cesariana, como a redução de complicações no pós-parto, fortalecimento do vínculo mãe-bebê, menor risco de infecções, contribuição para a estabilização cardíaca e respiratória do bebê e maior participação da mulher no processo de parturição. (31) No entanto, é fundamental que os profissionais assegurem parâmetros de segurança materna e fetal durante a assistência, ao mesmo tempo em que valorizem os desejos e anseios da mulher em relação ao seu parto, promovendo uma assistência humanizada e evitando intervenções desnecessárias, especialmente a prática indiscriminada de cesárea.

As limitações desta revisão podem estar relacionadas à heterogeneidade dos estudos incluídos, por diferentes exercícios de mobilidade pélvica e desenhos de estudo, o que dificultou a síntese dos resultados. Outra limitação foi o pequeno número de publicações com exercícios de mobilidade pélvica aplicados e com desfechos no TP e parto, assim, maior parte dos estudos selecionados nas bases de dados apresentaram somente resultados de exercícios de preparação do parto na assistência pré-natal, não sendo elegíveis para esta revisão de escopo.

Embora não seja uma norma geral para revisões de escopo, a prevalência de estudos classificados com níveis de evidência entre III e VI, conforme o sistema GRADE, (32) é considerada uma baixa recomendação para a prática assistencial. No entanto, a maioria dos estudos avaliados (75%) (8, 9, 14, 15, 17, 18, 19, 21, 23) foi considerada de qualidade elevada pelo JBI Appraisal Tools, portanto, com baixo risco de viés. Os exercícios também demonstraram ser uma forma segura de assistência ao parto, uma vez que não interferiram negativamente nos parâmetros maternos e perinatais. 

Este estudo mapeou diferentes exercícios de mobilidade pélvica indicados para o TP e parto. Essas estratégias são amplamente utilizadas em centros obstétricos e casas de parto, especialmente por enfermeiros obstetras, obstetrizes e fisioterapeutas, o que torna a discussão relevante para prática clínica e obstétrica. Contudo, este trabalho também evidencia lacunas na literatura sobre práticas assistenciais, como o conjunto de exercícios denominado Spinning Babies® (10, 11) ou o Método De Gasquet®, (33) desenvolvido pela médica e professora de yoga Dr. Bernadette de Gasquet, que propõe uma abordagem holística envolvendo diferentes posições associadas à respiração para gestação, TP e parto. Portanto, há uma necessidade de ensaios clínicos randomizados de alta qualidade e/ou novas investigações na literatura para que essas estratégias possam ser incluídas em protocolos institucionais.

 

 

Considerações finais

 

 

Os exercícios de mobilidade pélvica são fundamentais para proporcionar a participação ativa da mulher no TP e parto, além de contribuírem para a redução de procedimentos invasivos, farmacológicos e aumentar satisfação da mulher. Entre os exercícios identificados nesta revisão de escopo estão: exercícios pélvicos com bola suíça, exercícios aeróbicos, deambulação, agachamento, liberdade de movimento e posições verticalizadas, yoga, dança, e treinamento da musculatura abdominal e do assoalho pélvico. Essas práticas mostraram relação com a redução do tempo de TP e do período expulsivo, além de promoverem maior controle da dor, ansiedade e medo. Exercícios pélvicos sob a bola suíça e exercícios aeróbicos foram associados ao aumento da taxa de parto vaginal.

Os resultados demonstraram a potencialidade de diferentes estratégias, sem causar danos adversos à assistência ao parto. Contudo, ainda há uma lacuna em relação a alguns exercícios e posicionamentos utilizados na rotina de centros obstétricos no Brasil e em outros países, que não foram encontrados nesta revisão. Isso pode estar relacionado às bases de dados utilizadas ou à ausência de estudos publicados a respeito dessas estratégias, indicando a necessidade de futuras investigações na literatura.

 

 

Referências bibliográficas:

1. Aquino AG, Lima JSM, Lima LSV, Lima LDA, Modesto HD. Medicalização da assistência ao parto normal: Perfil de gestantes atendidas em uma maternidade de risco habitual. Enfermería Actual de Costa Rica  (Internet). 2023 (acesso em  2025  Jan  07);(44):54252. doi: 10.15517/enferm.actual.cr.i44.46727

2. Pereira VB, Reis SN, Araújo FG, Amorim T, Martins EF, Felisbino-Mendes MS. Trends in cesarean section rates in Brazil by Robson classification group, 2014-2020. Rev Bras Enferm. 2024;77(3):e20230099. doi: 10.1590/0034-7167-2023-0099.

3. Leal MC, Esteves-Pereira AP, Bittencourt AS, Domingues RMSM, Theme Filha MM, Leite TH, et al. Protocolo do Nascer no Brasil II: Pesquisa Nacional sobre Aborto, Parto e Nascimento. Cad. Saúde Pública. 2024;40(4):e00036223. doi: 10.1590/0102-311XPT0362231.

4. Lamy, Zeni Carvalho et al. Atenção ao parto e nascimento em maternidades do Norte e Nordeste brasileiros: percepção de avaliadores da Rede Cegonha. Ciênc. Saúde Coletiva. 2021;26(3):951-960. doi: 10.1590/1413-81232021263.26572020.

5. Boff NK, Sehnem GD, Barros APZ, Cogo SB, Wilhelm LA, Pilger CH. Experiência de profissionais e residentes atuantes no centro obstétrico acerca da utilização do plano de parto. Esc Anna Nery. 2023;27:e20220104. doi: 10.1590/2177-9465-EAN-2022-0104pt.

6. Cavalcanti ACV, Henrique AJ, Brasil CM, Gabrielloni MC, Barbieri M. Terapias complementares no trabalho de parto: ensaio clínico randomizado. Rev. Gaúcha Enferm. 2019;40:e20190026. doi: 10.1590/1983-1447.2019.20190026.  

7. Lopes GA, Teixeira TT, Leister N, Riesco ML. Methods of induction and augmentation of labor in a freestanding birth center: a cross-sectional study. Rev. esc. enferm. USP. 2023;57:e20230158. doi: 10.1590/1980-220X-REEUSP-2023-0158en.

8. Costa AC, Prata JA, Oliveira KR, Silva CRF da, Progianti JM, Mouta RJO, et al. Liberdade de movimentos e posicionamentos no parto com as tecnologias não invasivas de cuidado de enfermagem. Cogitare Enferm. 2023;28:e84830. doi: 10.1590/ce.v28i0.84830.

9. Biana CB, Cecagno D, Porto AR, Cecagno S, Marques VA, Soares MC. Non-pharmacological therapies applied in pregnancy and labor: an integrative review. Rev Esc Enferm USP. 2021;55:e03681. doi: 10.1590/S1980-220X2019019703681.

10. Prata JA, Pamplona ND, Progianti JM, Mouta RJO, Correira LM, Pereira ALF. Tecnologias não invasivas de cuidado utilizadas por enfermeiras obstétricas: contribuições terapêuticas. Esc. Anna Nery Rev. Enferm. 2022;26:e20210182. doi: 10.1590/2177-9465-EAN-2021-0182. 

11. Tully, J. Spinning babies: guia de consulta rápida / Gail Tully; tradução de Luciana Carvalho. 1a ed. São Paulo: Lexema; 2016.

12. Peters MDJ, Marnie C, Tricco AC, Pollock D, Munn Z, Alexander L, et al. Updated methodological guidance for the conduct of scoping reviews. JBI Evid Synth. 2020;18(10):2119-2126. doi: 10.11124/JBIES-20-00167.

13. Moher D, Liberati A, Tetzlaff J, Altman DG; PRISMA Group. Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: the PRISMA statement. PLoS Med. 2009;6(7):e1000097. doi: 10.1371/journal.pmed.1000097.

14. Campos EA, Narchi NZ, Moreno G. Meanings and perceptions of women regarding the practice of yoga in pregnancy: A qualitative study. Complement Ther Clin Pract. 2020;39:101099. doi: 10.1016/j.ctcp.2020.101099.

15. Melo PDS, Barbieri M, Westphal F, Fustinoni SM, Henrique AJ, Francisco AA, Gabrielloni MC. Maternal and perinatal parameters after non-pharmacological interventions: a randomised, controlled clinical trial. Acta Paul de Enferm. 2020;33(3):1-9. doi: 10.37689/acta-ape/2020AO0136 

16. Flynn P, Franiek J, Janssen P, Hannah WJ, Klein MC. How can second-stage management prevent perineal trauma? Critical review. Can fam physician (Internet). 1997 (acesso em 2025  Jan  08);43:73-84. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2255173/

17. Haakstad LAH, Bø K. The marathon of labour—Does regular exercise training influence course of labour and mode of delivery?: Secondary analysis from a randomized controlled trial. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2020;251:8-13. doi: 10.1016/j.ejogrb.2020.05.014.

18. Miquelutti MA, Cecatti JG, Makuch MY. Antenatal education and the birthing experience of Brazilian women: A qualitative study. BMC Pregnancy and Childbirth. 2013;13:171. doi: 10.1186/1471-2393-13-171.

19. Prince EJ, Seshan V. The effect of selected antenatal exercises in reduction of labor pain among primigravid women: Implication for practice. JSAFOG. 2015;7(3):185-90. doi: 10.5005/jp-journals-10006-1353

20. Martínez EES, Serrano MO, Barrios NEC, Gordon GP, Cornejo FSV, García ZG. Terapia de balón para manejo del dolor y sus efectos en el parto. Alerta (San Salvador). 2022;5(1):57-63. doi: 10.5377/alerta.v5i1.11223

21. Toberna CP, Horter D, Heslin K, Forgie MM, Malloy E, Kram JJF. Dancing During Labor: Social Media Trend or Future Practice? J Patient Cent Res Rev. 2020;7(2):213–217. doi: 10.17294/2330-0698.1723.

22. Tupler J. Exercises for second stage. Midwifery Today Int Midwife (Internet). 2000 (acesso em  2025  Jan  08); (55):25-7. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/11189560/

23. Gallo RBS, Santana LS, Marcolin AC, Duarte G, Quintana SM. Sequential application of non-pharmacological interventions reduces the severity of labour pain, delays use of pharmacological analgesia, and improves some obstetric outcomes: a randomised trial. J Physiother. 2018;64(1):33–40. doi: 10.1016/j.jphys.2017.11.014.

24. Joanna Briggs Institute (JBI). Critical Appraisal Tools. Adelaide (Internet): 2006. (acesso em  2025  Jan  14). Disponível em: https://jbi.global/critical-appraisal-tools/

25. Mielke KC, Gouveia HG, Gonçalves CA. A prática de métodos não farmacológicos para o alívio da dor de parto em um hospital universitário no Brasil. Av Enferm. 2019;37(1):47-55. doi: 10.15446/av.enferm.v37n1.72045

26. Cevik SA, Karaduman S. The effect of sacral massage on labor pain and anxiety: a randomized controlled trial. Jpn J Nurs Sci. 2020;17(1):e12272. doi: 10.1111/jjns.12272.

27. Klein BE, Gouveia HG. Utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto. Cogitare Enferm. 2022;27:e80300. doi: 10.5380/ce.v27i0.80300

28. Costa ASP, Oliveira Jr PLD, Alves AEO de A. Fisioterapia na recuperação muscular de diástase abdominal em puérperas. REASE. 2021;7(11):577–597. doi: 10.51891/rease.v7i11.3091

29. Bassoli RM. Yoga para gestantes. 4a ed. Campinas, São Paulo. Ed. Átomo; 2019.

30. Aguiar BM, Silva TPR da, Pereira SL, Sousa AMM, Guerra RB, Souza KV de, et al.. Factors associated with the performance of episiotomy. Rev Bras Enferm. 2020;73:e20190899.  doi: 10.1590/0034-7167-2019-0899

31. Darnal N, Dangal G. Maternal and Fetal Outcome in Emergency versus Elective Caesarean Section. J Nepal Health Res Counc. 2020;7;18(2):186-189. doi: 10.33314/jnhrc.v18i2.2093.

32. Ministério da Saúde. Diretrizes metodológicas: elaboração de diretrizes clínicas. 1ª ed. Eletrônica. Brasília: Brasil (Internet). 2023 (acesso em  2025  Jan  14). Disponível em: https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/artigos_publicacoes/diretrizes/

33. De Gasquet B. Mon cours de préparation à l'accouchement: la méthode de Gasquet pour accoucher de manière naturelle et physiologique. Paris: Marabout; 2019

 

Como citar: Mafetoni RR, Carmona EV, Pifaldini ACG, Zambrano E, Lopes MHBM, Sanfelice CFO. Exercícios de mobilidade pélvica no trabalho de parto e parto: uma revisão de escopo. Enfermería: Cuidados Humanizados. 2025;14(2):e4444. doi: 10.22235/ech.v14i2.4444

 

Financiamento: Fundo de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão – FAEPEX / UNICAMP.

 

Contribuição de autores (Taxonomia CRediT): 1. Conceitualização; 2. Curadoria de dados; 3. Análise formal; 4. Aquisição de financiamento; 5. Pesquisa; 6. Metodologia; 7. Administração do projeto; 8. Recursos; 9. Software; 10. Supervisão; 11. Validação; 12. Visualização; 13. Redação: esboço original; 14. Redação: revisão e edição.

 

R. R. M. contribuiu em 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14; A. C. G. P. em 2, 3, 5, 6, 8, 9, 11, 12, 13, 14; C. F. O. S. em 2, 3, 5, 6, 8, 9, 11, 12, 13, 14; E. Z. em 2, 3, 5, 6, 8, 9, 11, 12, 13, 14; E. V. C. em 2, 3, 5, 6, 8, 9, 11, 12, 13, 14; M. H. B. M. L. em 2, 3, 5, 6, 8, 9, 11, 12, 13, 14.

 

Editora científica responsável: Dra. Natalie Figueredo.

 

 

Enfermería: Cuidados Humanizados, 14(2)

July-December 2025

10.22235/ech.v14i2.4444

Original articles

 

Pelvic Mobility Exercises in Labor and Delivery: A Scoping Review

Exercícios de mobilidade pélvica no trabalho de parto e parto: uma revisão de escopo

Ejercicios de movilidad pélvica durante el trabajo de parto y parto: una revisión de alcance

 

Reginaldo Roque Mafetoni1 ORCID 0000-0003-1574-3627

Elenice Valentim Carmona2 ORCID 0000-0001-9976-3603

Ana Carolina Garcia Pifaldini3 ORCID 0009-0009-8488-749X

Erika Zambrano4 ORCID 0000-0001-9913-2975

Maria Helena Baena de Moraes Lopes5 ORCID 0000-0001-7747-1140

Clara Fróes de Oliveira Sanfelice6 ORCID 0000-0003-1920-3193

1 Universidade Estadual de Campinas, Brazil, mafetoni@unicamp.br

2 Universidade Estadual de Campinas, Brazil  

3 Universidade Estadual de Campinas, Brazil  

4 Universidade Estadual de Campinas, Brazil  

5 Universidade Estadual de Campinas, Brazil

6 Universidade Estadual de Campinas, Brazil

 

Abstract:
Introduction:
A variety of exercises and positions used in assisting women during labor are associated with reducing labor time and promoting vaginal delivery.
Objective: To map and characterize the use of pelvic mobility exercises in labor and delivery care.
Methodology: A scoping review, outlined according to the Joanna Briggs Institute methodology and described in line with the PRISMA-ScR checklist. The inclusion criteria covered scientific articles, editorials, research notes, dissertations, and theses published up to August 2024, with no language restrictions. The search was conducted in electronic databases, as well as in dissertation and thesis repositories. The publications were selected using the Rayyan Web software by two independent reviewers in a blinded mode, and any potential conflicts were resolved by a third reviewer.
Results: Twelve publications were identified that evaluated Swiss ball exercises, aerobic exercises, walking, squats, freedom of movement and upright positions, yoga, dance, abdominal and pelvic floor muscle training.
Final considerations: The described pelvic mobility exercises showed results in reducing labor time, pain, and anxiety.

Keywords: pregnant women; exercise and movement techniques; pelvic diaphragm; labor, obstetric; complementary therapies.

 

Resumo:
Introdução:
Há uma variedade de exercícios e posicionamentos utilizados na assistência à parturientes que são associadas à redução do tempo de trabalho de parto e favorecimento do parto vaginal.
Objetivo: Mapear e caracterizar o uso de exercícios de mobilidade pélvica na assistência do trabalho de parto e parto.
Metodologia: Revisão de escopo, delineada conforme a metodologia do Instituto Joanna Briggs e descrita de acordo com o checklist PRISMA-ScR. Os critérios de inclusão abrangeram artigos científicos, editoriais e notas de pesquisa, dissertações e teses, publicados até agosto de 2024, sem restrição de idiomas. A busca foi conduzida em bases de dados eletrônicas, bem como repositórios de dissertações e teses. As publicações foram selecionadas com o auxílio do software Rayyan Web por dois revisores independentes no modo cego, e os possíveis conflitos eram resolvidos por um terceiro revisor.
Resultados: Foram identificadas 12 publicações que avaliaram exercícios sobre a bola suíça, exercícios aeróbicos, deambulação, agachamento, liberdade de movimentos e posições verticalizadas, yoga, dança, treinamento da musculatura abdominal e assoalho pélvico.
Considerações Finais: Os exercícios de mobilidade pélvica descritos mostraram resultados de redução do tempo de trabalho de parto, da dor e da ansiedade.

Palavras-chave: gestantes; técnicas de exercício e de movimento; diafragma da pelve; trabalho de parto; terapias complementares.

 

Resumen:
Introducción:
Varios ejercicios y posiciones son utilizados en la asistencia a mujeres durante el trabajo de parto y se asocian con la reducción del tiempo de trabajo de parto y la promoción del parto vaginal.
Objetivo: Identificar y caracterizar el uso de ejercicios de movilidad pélvica en la asistencia al trabajo de parto y en el parto.
Metodología: Revisión de alcance, delineada según la metodología del Instituto Joanna Briggs y descrita de acuerdo con la lista de verificación PRISMA-ScR. Los criterios de inclusión abarcaron artículos científicos, editoriales, notas de investigación, disertaciones y tesis, publicadas hasta agosto de 2024, sin restricciones de idioma. La búsqueda se realizó en bases de datos electrónicas, así como en repositorios de disertaciones y tesis. Las publicaciones fueron seleccionadas con la ayuda del software Rayyan Web por dos revisores independientes en modo ciego, y los posibles conflictos se resolvían por un tercer revisor.
Resultados: Se identificaron 12 publicaciones que evaluaron ejercicios sobre la pelota suiza, ejercicios aeróbicos, deambulación, sentadillas, libertad de movimiento y posiciones verticales, yoga, baile, entrenamiento de la musculatura abdominal y del suelo pélvico.
Consideraciones finales: Los ejercicios de movilidad pélvica descriptos mostraron resultados en la reducción del tiempo de trabajo de parto, el dolor y la ansiedad.

Palabras clave: mujeres embarazadas; técnicas de ejercicio con movimientos; diafragma pélvico; trabajo de parto; terapias complementarias.

 

Received: 09/02/2025

Accepted: 12/06/2025

 

 

Introduction

 

 

Labor and delivery care, currently institutionalized and conducted by obstetrics professionals, follows guidelines and protocols that aim to ensure safe, humanized, and harm-free care for the mother-baby binomial. However, over the years, women’s autonomy and active participation in delivery have been reduced, with less freedom of choice over their bodies and the delivery process. (1)

Access to humanized care and safe delivery may not be available to all pregnant women, being influenced by sociocultural and economic factors or by services that institutionally prioritize cesarean sections. (2) In 2019, the cesarean section rate in Brazil reached 56 % of births. In the private health sector, this number reached 88 %. (3) Although there are clinical and obstetric indications, the number of cesarean sections is disproportionate both in the public system and, especially, in the private system, including the scheduling of cesarean sections at the request of the pregnant woman. (3)

Over the past three decades, the World Health Organization (WHO) has proposed strategies that are considered good practices for delivery and birth care. These strategies seek to reduce unnecessary interventions and increase women’s participation in the process. (4) One example is the delivery plan, a legal document encouraged by the WHO, in which the pregnant woman expresses her preferences and expectations for care during labor and delivery, such as the choice of non-pharmacological methods, freedom of movement, preferences for certain positions and the desire to be informed in advance about invasive procedures and interventions, among others. (5)

Continuous education of health professionals is essential to ensure the implementation of these good practices, including the inclusion of non-pharmacological strategies that promote greater participation of pregnant women. Strategies such as pelvic mobility exercises and integrative practices in obstetrics can positively influence delivery outcomes and increase women’s satisfaction. (6, 7)

The professionals who accompany pregnant women during prenatal care are responsible for preparing them for delivery, and may suggest exercises for articulating the pelvic region, such as walking, squats, dancing, foward lunge and reverse lunge exercises, as well as activities with a Swiss ball or peanut ball, exercises to strengthen the pelvic floor muscles and perineal massage.(8, 9) Some studies indicate that these exercises increase pain tolerance during labor, improve delivery dynamics and optimize contractions, cervical dilation, and baby’s descent, resulting in shorter labor time. (9)

Among the exercises applied during labor is the Spinning Babies® method, which includes techniques such as forward-leaning inversion to stretch the uterine ligaments and side-lying release, which relaxes the pelvic floor and relieves pain. (10) These practices are already part of the routine of some obstetric services and aim to facilitate the rotation and descent of the baby into the maternal pelvis without the need for direct manipulation, promoting a smoother evolution of labor and greater participation of the pregnant woman. However, there is little evidence in the literature about the efficacy and effectiveness of these techniques. (10, 11)

A preliminary search conducted in June 2023 in the Cochrane Library, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed) databases, and the Open Science Framework (OSF) platform found no systematic or scoping reviews that addressed these exercises and positions in labor. Considering the need to fill this gap and analyze existing studies, the present review aims to map and characterize the use of pelvic mobility exercises in labor and delivery care.

 

 

Methodology

 

 

This study followed the methodology proposed by the Joanna Briggs Institute (JBI) (12) for scoping reviews and the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses – Extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR). The review was carried out in five stages: 1) definition of the review question; 2) identification of relevant studies that would enable the scope and purpose of the review; 3) selection of studies based on predefined criteria; 4) data mapping; 5) comparison, summary, and reporting of results. (13) The protocol for this review was registered on the Open Science Framework (OSF) platform under the DOI: 10.17605/OSF.IO/WM5JA.

The review question that guided the study was: “What is the available evidence on pelvic mobility exercises in labor and delivery?”.

The inclusion criteria were: scientific articles with different methodologies and designs (randomized clinical trials, non-randomized clinical trials, cross-sectional studies, case studies, and experience reports), editorials, research notes, dissertations, and theses, without language restrictions or time limits, published until August 28, 2024. Publications were selected based on the mnemonic strategy PCC (Participant: pregnant women or parturients, Concept: types of pelvic mobility exercises applied by health professionals in labor and delivery). The context was omitted to avoid geographic or institutional limitations. Texts not available in full, studies that did not answer the review question, and research protocols were excluded.

The initial search was performed in the MEDLINE (PubMed) and CINAHL databases to identify articles related to the topic and their Medical Subject Headings (MeSH) descriptors, with the assistance of an academic librarian. The descriptors identified were: “labor, obstetric”; “labor stage, first”; “parturition”; “labor pain”; “delivery, obstetric”; “natural childbirth”; “cesarean section”; “exercise movement techniques”; “exercise therapy”; “exercises”; “physical therapy modalities”; “patient positioning”; “pelvic floor”.

The search strategy, including all MeSH descriptors and related keywords, was adapted for each database (Table 1), namely: PubMed, PubMed Central, CINAHL, Web of Science, PeDro, Scopus, BVS, and Embase. The review also included unconventional literature (grey literature) from the ProQuest Dissertations and Thesis Global repositories.

 

Table 1: Defining the search strategy with descriptors and keywords in each database

 

Texto

El contenido generado por IA puede ser incorrecto.

 

Tabla

El contenido generado por IA puede ser incorrecto.

Tabla

El contenido generado por IA puede ser incorrecto.

 

After the search, all the retrieved studies were collected and exported to the Rayyan web application, and duplicates were removed. Blinding in Rayyan was activated, and two reviewers independently analyzed and selected the studies using the titles and abstracts, according to the inclusion and exclusion criteria. At the end of this stage, a third reviewer was called in to mediate any conflicts when blinding was removed.

The selected studies went on to a second stage of screening and full reading, being analyzed according to the eligibility criteria. After reading, disagreements were resolved through discussion and consensus among the three reviewers.

The final sample was coded, and the extracted information was recorded in a spreadsheet in Microsoft® Word 2019, containing: order number, database, type of publication, title, authors, year of publication, objective, study design, country of origin, sample characteristics, description of the pelvic mobility exercises evaluated in the labor and delivery, professionals who performed the evaluations and the results described.

For data analysis, the frequency and focus of interest of each publication were considered, with a descriptive approach, in light of the key concepts of the present review on pelvic mobility exercises in labor and delivery care.

 

 

Results

 

 

A total of 2,341 studies were identified, of which 1,051 were duplicates. Of the remaining 1,290, 1,243 were excluded because they did not meet the eligibility criteria. Thus, after reading 47 studies in full, 11 were selected because they met the established criteria and answered the research question. In addition, one additional publication was included, extracted from the references of the primary texts. Therefore, the final sample of this review consisted of 12 studies. The publication selection process is illustrated in the flowchart below (Figure

 

Figure 1: Selection flowchart according to the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses – Extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR) criteria. Source: Prepared by the authors, based on PRISMA-ScR.

 

Diagrama

El contenido generado por IA puede ser incorrecto.

 

Among the included studies, seven were published in the last five years (2019 to 2024), (8, 9, 14, 15, 17, 20, 21) two between 2014 and 2018, (19, 23) and the others between 1997 and 2013. (16, 18, 22) The studies were published in English, (8, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 21, 22, 23) Portuguese (9) and Spanish, (20) six from Brazil, (8, 9, 14, 15, 18, 23) two from the United States (21, 22) and the others from Canada, (16) Norway, (17) India, (19) and El Salvador. (20)

Although these are not recommended categorizations for scoping reviews, the risks of bias and the level of evidence of the studies were verified. The JBI Appraisal Tools were used to analyze the methodological quality and risk of bias. (24) The JBI Appraisal Tools allowed us to identify low risks of bias in the selected studies, with nine (8, 9, 14, 15, 17, 18, 19, 21, 23) considered to be of high quality, two (16, 22) of moderate quality, and one (20) of low quality. The Agency for Healthcare Research and Quality criteria were used to identify the level of evidence, with three studies (5, 17, 23) classified as level of evidence II, one (19) as level III, another (9) as level V, and seven (8, 14, 16, 18, 20, 21, 22) as level VI.

The total population of the included studies was 936 participants. Three literature review studies (18, 21, 25) did not discriminate the sample of the studies evaluated, and two (21, 22) studies were based on expert opinions. Study samples were selected based on the following inclusion criteria: low-risk pregnant women, (15, 18, 19, 23) nulliparous/primiparous women, (17, 18, 23) and yoga practitioners. (14) One study established cervical dilation between 3 and 8 cm as the criterion, (15) while another considered dilation between 4 and 5 cm. (23)

Among the professionals who carried out the evaluations, four studies involved nurses, (9, 15, 19, 22) one had an obstetric nurse, (8) another had a midwife, (14) two had physiotherapists, (18, 23) and the others did not identify the professionals. (16, 17, 20, 21) The other data and the summary of the included studies are described in Table 2.

 

Table 2: Summary of studies included in the review

 

Tabla

El contenido generado por IA puede ser incorrecto.

Una captura de pantalla de un celular

El contenido generado por IA puede ser incorrecto.

Una captura de pantalla de un celular

El contenido generado por IA puede ser incorrecto.

Note: PME: Pelvic mobility exercises; PF: Pelvic floor; SD: Standard deviation; EG: Experimental group; CG: Control group; DPP: Delivery preparation program; N/A: Not applicable; VAS: Visual analogue scale, graduated from 0 to 100 mm (millimeters); MD: Mean difference; CI: Confidence interval.

 

Based on the established search strategy, the following practices were selected and evaluated: pelvic floor exercises with a Swiss ball, (9, 15, 18, 20, 23) aerobic exercises, (17) walking, (8, 18) squatting, (8) freedom of movement and upright positions, (16) yoga, (14) dancing, (21) abdominal muscle training exercises, (22) and pelvic floor muscle training exercises. (9, 18, 19, 22) In six studies (Table 3), (8, 9, 15, 20, 21, 23) the exercises were characterized. Some mentioned the intervention performed, but did not provide details about the exercise. (14, 16, 17, 18, 19, 22)

 

Table 3: Characterization of labor exercises

 

Texto

El contenido generado por IA puede ser incorrecto.

 

 

Discussion

 

 

 

This scoping review aimed to map the published evidence on pelvic mobility exercises in assisting labor and delivery, which help to optimize the rotation and descent of the baby in the maternal pelvis, in addition to providing greater freedom of movement for the woman.

The results of the studies evaluated indicated that the main outcomes include a reduction in labor time, due to increased uterine contractions and accelerated cervical dilation, (9, 17, 20, 21, 23) and decreased pain and anxiety. (9, 14, 15, 19, 20, 21, 22, 23) A clinical trial with aerobic exercises (17) showed a reduction of 186 minutes, and another with exercises on the Swiss ball (23) of 72 minutes in the time of the first period and 18 minutes in the second period (expulsive); the others did not quantify the labor time. (8, 9, 14, 15, 16, 18, 19, 20, 21, 22)

Three studies related pelvic mobility exercises (aerobic or Swiss ball movements) to increased vaginal deliveries; in one study (17), the vaginal delivery rate was 85.7 % versus 62.3 % in women without exercise (p = 0.051); in another study (23), the rate was 80 % versus 65 % (RR 1.23, 95 % CI 0.93 to 1.62); and in another (9), this information was not clear. No study reported complications or undesirable effects in their samples.

Exercises using the Swiss ball were the most evaluated in the selected studies, which have variations that work the pelvic joints, favoring the evolution of labor. Some variations include the woman sitting with the ball resting next to her body, which provides relaxation and stretching; sitting on the ball resting on a front bar, performing forward and backward movements, lateral movements to the right and left, and/or propulsion and rotation movements; standing, resting on the ball on a hard surface at trunk level; or in a four-legged position with the trunk resting on the ball. (20)

Using different positions and movements with the Swiss ball during labor helps to engage, descend, and rotate the fetal head. When combined with upright positions, the ball can help align the mother’s and baby’s bodies, correct fetal presentation, reduce labor time, and improve pain control, avoiding invasive procedures. (9, 15, 20, 23) In one study, (15) parturients were instructed to perform propulsion and rotation movements on a Swiss ball, with or without the use of a hot bath. In both scenarios, an acceleration of cervical dilation and a reduction in the time of the active phase of labor were observed.

Upright positions, Swiss ball exercises, and shower bathing were considered low-cost non-pharmacological strategies in the evaluated studies, promoting relaxation of the pelvic floor muscles, comfort, and greater pain control for parturients. (9, 15) Other authors (25) also described that upright positions, walking and shower bathing resulted in reduced pain and were associated with an increase in the number of vaginal deliveries. (9)

The combination of Swiss ball exercises, lumbosacral massage, and breathing techniques has been identified as an important strategy to reduce pain, fear, and anxiety in parturients. (9, 23) However, the isolated use of lumbosacral massage, (23, 25, 26) or combined with breathing techniques and pelvic floor muscle relaxation, has also been shown to be effective in reducing pain levels. (9, 19) These strategies are frequently used in labor care and are considered highly effective in reducing analgesic use and avoiding early analgesia. (23)

In one study, (8) obstetric nurses reported encouraging freedom of movement, promoting pelvic joint exercises, such as hip swaying with a sense of the free pelvis, demonstrating circular movements to the left and right, forward and backward, and laterally (asking the parturient to imagine how a sieve moves), walking, squats, pelvic rocking (horseback type) and the four-support position during the expulsive period, described as promoting the woman’s autonomy and ensuring safe and respectful care. However, a review (16) recommended caution in the use of birthing chair in upright positions, due to the increased risk of perineal edema.

Another study (18) implemented a delivery preparation program, including stretching exercises, Swiss ball exercises, walking, pelvic floor muscle training, breathing, and relaxation techniques. This study (18) showed that pregnant women had greater control and confidence in using these strategies as labor progressed. The delivery preparation program, (18) which integrated pelvic mobility exercises and dance practice (21) (a combination of pelvic and body movements), associated these activities with the reduction of pain and fear, in addition to increasing women’s satisfaction during labor and delivery. (18, 21) The practice of dance during pregnancy is recommended because it strengthens the pelvic floor muscles, which can reduce postpartum complications, such as urinary incontinence and organ prolapse. (21)

The World Health Organization (WHO) and the Brazilian Ministry of Health (MS) recommend freedom of movement and upright positions during labor and delivery, as well as the adoption of non-pharmacological methods for pain relief, as they provide comfort, humanize delivery care, and reduce unnecessary interventions. (27)

A study carried out by experts (22) described the training of the abdominal muscles and pelvic floor, with exercises that combine the contraction of the transverse abdominal muscle and the relaxation of the pelvic floor, in addition to breathing with an open glottis to facilitate labor. This strategy, using exhalation with an open glottis, leads to the lifting of the diaphragmatic muscle, abdominal contraction, and relaxation of the pelvic floor, which promotes the relaxation of the soft tissues and uterine ligaments, helping the baby to descend. Training the abdominal muscles is also associated with the prevention of lower back pain and abdominal diastasis. (22, 28)

The practice of yoga was evaluated in a study (14) in which the authors reported several benefits for pregnant women during labor and delivery, such as breathing control, reducing anxiety, stress, and pain, as well as strengthening the pelvic floor muscles. Some yoga postures act on the joints, ligaments, and soft tissues of the hip region, (29) increasing pelvic diameters, which can favor the evolution of labor and reduce stressful factors for the parturient, as well as avoiding unnecessary interventions. (14)

Two studies (9, 16) evaluated another strategy: perineal massage for the prevention of lacerations during delivery and the reduction of episiotomy. One of the studies showed a lower incidence of lacerations, (18) while the other did not find significant results, (16) although it recommended the practice for women who wished it and the performance of timely episiotomy. Episiotomy is a surgical incision made in the vulvoperineal region to enlarge the opening at the time of the baby’s head passage. However, routine use of episiotomy does not reduce the risk of severe perineal trauma or the risk of stress urinary incontinence, and it also increases blood loss. (30) Another recommendation for reducing perineal trauma is to maintain physiological pushing with the glottis open during the expulsion, a practice that also avoids prolonging this phase. (16)

Women in labor need adequate care and appropriate management of environmental factors in order to meet their needs and provide a better delivery experience. Obstetricians can use less invasive and non-pharmacological strategies to reduce the time of the active phase of labor or the expulsive period, provide greater control of pain, fear and anxiety, and favor vaginal delivery. The studies included in this review highlight these practices and can stimulate discussions about the care provided in obstetric centers, in addition to suggesting good practices that can be implemented.

Vaginal delivery is associated with better safety indicators compared to cesarean section, such as reduced post-delivery complications, strengthening of the mother-baby bond, lower risk of infections, contribution to the baby’s cardiac and respiratory stabilization and greater participation of the woman in the birthing process. (31) However, professionals must ensure maternal and fetal safety parameters during care, while valuing the woman’s wishes and anxieties regarding her delivery, promoting humanized care and avoiding unnecessary interventions, especially the indiscriminate practice of cesarean sections.

The limitations of this review may be related to the heterogeneity of the included studies, due to different pelvic mobility exercises and study designs, which made it difficult to summarize the results. Another limitation was the small number of publications with pelvic mobility exercises applied and with outcomes in labor and delivery; thus, most of the studies selected in the databases presented only results of exercises to prepare for delivery in prenatal care and were not eligible for this scoping review.

Although it is not a general rule for scoping reviews, the prevalence of studies classified with levels of evidence between III and VI, according to the GRADE system, (32) is considered a low recommendation for care practice. However, most of the studies evaluated (75 %) (8, 9, 14, 15, 17, 18, 19, 21, 23) were considered of high quality by the JBI Appraisal Tools, therefore, with a low risk of bias. Exercises have also been shown to be a safe form of delivery care, since they did not negatively interfere with maternal and perinatal parameters. 

This study mapped different pelvic mobility exercises indicated for labor and delivery. These strategies are widely used in obstetric centers and delivery homes, especially by obstetric nurses, midwives, and physiotherapists, which makes the discussion relevant for clinical and obstetric practice. However, this work also highlights gaps in the literature on care practices, such as the set of exercises called Spinning Babies® (10, 11) or the De Gasquet Method®, (33) developed by the physician and yoga teacher Dr. Bernadette de Gasquet, which proposes a holistic approach involving different positions associated with breathing for pregnancy, labor and delivery. Therefore, there is a need for high-quality randomized clinical trials and/or new research in the literature so that these strategies can be included in institutional protocols.

 

 

Final Considerations

 

 

Pelvic mobility exercises are essential for women’s active participation in labor and delivery, as well as helping to reduce invasive and pharmacological procedures and increasing women’s satisfaction. Among the exercises identified in this scoping review are: pelvic exercises with a Swiss ball, aerobic exercises, walking, squats, freedom of movement and upright positions, yoga, dance, and abdominal and pelvic floor muscle training. These practices showed a relationship with a reduction in the duration of labor and the expulsion period, as well as promoting greater control of pain, anxiety, and fear. Pelvic exercises under the Swiss ball and aerobic exercises were associated with an increase in the vaginal delivery rate.

The results demonstrated the potential of different strategies, without causing adverse harm to delivery care. However, there is still a gap concerning some exercises and positions used in the routine of obstetric centers in Brazil and other countries, which were not found in this review. This may be related to the databases used or the lack of published studies on these strategies, indicating the need for future investigations in the literature.

 

 

Bibliographical references:

1. Aquino AG, Lima JSM, Lima LSV, Lima LDA, Modesto HD. Medicalização da assistência ao parto normal: Perfil de gestantes atendidas em uma maternidade de risco habitual. Enfermería Actual de Costa Rica  (Internet). 2023 (cited  2025  Jan  07);(44):54252. doi: 10.15517/enferm.actual.cr.i44.46727

2. Pereira VB, Reis SN, Araújo FG, Amorim T, Martins EF, Felisbino-Mendes MS. Trends in cesarean section rates in Brazil by Robson classification group, 2014-2020. Rev Bras Enferm. 2024;77(3):e20230099. doi: 10.1590/0034-7167-2023-0099.

3. Leal MC, Esteves-Pereira AP, Bittencourt AS, Domingues RMSM, Theme Filha MM, Leite TH, et al. Protocolo do Nascer no Brasil II: Pesquisa Nacional sobre Aborto, Parto e Nascimento. Cad. Saúde Pública. 2024;40(4):e00036223. doi: 10.1590/0102-311XPT0362231.

4. Lamy, Zeni Carvalho et al. Atenção ao parto e nascimento em maternidades do Norte e Nordeste brasileiros: percepção de avaliadores da Rede Cegonha. Ciênc. Saúde Coletiva. 2021;26(3):951-960. doi: 10.1590/1413-81232021263.26572020.

5. Boff NK, Sehnem GD, Barros APZ, Cogo SB, Wilhelm LA, Pilger CH. Experiência de profissionais e residentes atuantes no centro obstétrico acerca da utilização do plano de parto. Esc Anna Nery. 2023;27:e20220104. doi: 10.1590/2177-9465-EAN-2022-0104pt.

6. Cavalcanti ACV, Henrique AJ, Brasil CM, Gabrielloni MC, Barbieri M. Terapias complementares no trabalho de parto: ensaio clínico randomizado. Rev. Gaúcha Enferm. 2019;40:e20190026. doi: 10.1590/1983-1447.2019.20190026.  

7. Lopes GA, Teixeira TT, Leister N, Riesco ML. Methods of induction and augmentation of labor in a freestanding birth center: a cross-sectional study. Rev. esc. enferm. USP. 2023;57:e20230158. doi: 10.1590/1980-220X-REEUSP-2023-0158en.

8. Costa AC, Prata JA, Oliveira KR, Silva CRF da, Progianti JM, Mouta RJO, et al. Liberdade de movimentos e posicionamentos no parto com as tecnologias não invasivas de cuidado de enfermagem. Cogitare Enferm. 2023;28:e84830. doi: 10.1590/ce.v28i0.84830.

9. Biana CB, Cecagno D, Porto AR, Cecagno S, Marques VA, Soares MC. Non-pharmacological therapies applied in pregnancy and labor: an integrative review. Rev Esc Enferm USP. 2021;55:e03681. doi: 10.1590/S1980-220X2019019703681.

10. Prata JA, Pamplona ND, Progianti JM, Mouta RJO, Correira LM, Pereira ALF. Tecnologias não invasivas de cuidado utilizadas por enfermeiras obstétricas: contribuições terapêuticas. Esc. Anna Nery Rev. Enferm. 2022;26:e20210182. doi: 10.1590/2177-9465-EAN-2021-0182. 

11. Tully, J. Spinning babies: guia de consulta rápida / Gail Tully; tradução de Luciana Carvalho. 1a ed. São Paulo: Lexema; 2016.

12. Peters MDJ, Marnie C, Tricco AC, Pollock D, Munn Z, Alexander L, et al. Updated methodological guidance for the conduct of scoping reviews. JBI Evid Synth. 2020;18(10):2119-2126. doi: 10.11124/JBIES-20-00167.

13. Moher D, Liberati A, Tetzlaff J, Altman DG; PRISMA Group. Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: the PRISMA statement. PLoS Med. 2009;6(7):e1000097. doi: 10.1371/journal.pmed.1000097.

14. Campos EA, Narchi NZ, Moreno G. Meanings and perceptions of women regarding the practice of yoga in pregnancy: A qualitative study. Complement Ther Clin Pract. 2020;39:101099. doi: 10.1016/j.ctcp.2020.101099.

15. Melo PDS, Barbieri M, Westphal F, Fustinoni SM, Henrique AJ, Francisco AA, Gabrielloni MC. Maternal and perinatal parameters after non-pharmacological interventions: a randomised, controlled clinical trial. Acta Paul de Enferm. 2020;33(3):1-9. doi: 10.37689/acta-ape/2020AO0136 

16. Flynn P, Franiek J, Janssen P, Hannah WJ, Klein MC. How can second-stage management prevent perineal trauma? Critical review. Can fam physician (Internet). 1997 (cited 2025  Jan  08);43:73-84. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2255173/

17. Haakstad LAH, Bø K. The marathon of labour—Does regular exercise training influence course of labour and mode of delivery?: Secondary analysis from a randomized controlled trial. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2020;251:8-13. doi: 10.1016/j.ejogrb.2020.05.014.

18. Miquelutti MA, Cecatti JG, Makuch MY. Antenatal education and the birthing experience of Brazilian women: A qualitative study. BMC Pregnancy and Childbirth. 2013;13:171. doi: 10.1186/1471-2393-13-171.

19. Prince EJ, Seshan V. The effect of selected antenatal exercises in reduction of labor pain among primigravid women: Implication for practice. JSAFOG. 2015;7(3):185-90. doi: 10.5005/jp-journals-10006-1353

20. Martínez EES, Serrano MO, Barrios NEC, Gordon GP, Cornejo FSV, García ZG. Terapia de balón para manejo del dolor y sus efectos en el parto. Alerta (San Salvador). 2022;5(1):57-63. doi: 10.5377/alerta.v5i1.11223

21. Toberna CP, Horter D, Heslin K, Forgie MM, Malloy E, Kram JJF. Dancing During Labor: Social Media Trend or Future Practice? J Patient Cent Res Rev. 2020;7(2):213–217. doi: 10.17294/2330-0698.1723.

22. Tupler J. Exercises for second stage. Midwifery Today Int Midwife (Internet). 2000 (cited  2025  Jan  08); (55):25-7. Available from: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/11189560/

23. Gallo RBS, Santana LS, Marcolin AC, Duarte G, Quintana SM. Sequential application of non-pharmacological interventions reduces the severity of labour pain, delays use of pharmacological analgesia, and improves some obstetric outcomes: a randomised trial. J Physiother. 2018;64(1):33–40. doi: 10.1016/j.jphys.2017.11.014.

24. Joanna Briggs Institute (JBI). Critical Appraisal Tools. Adelaide (Internet): 2006. (cited  2025  Jan  14). Available from: https://jbi.global/critical-appraisal-tools/

25. Mielke KC, Gouveia HG, Gonçalves CA. A prática de métodos não farmacológicos para o alívio da dor de parto em um hospital universitário no Brasil. Av Enferm. 2019;37(1):47-55. doi: 10.15446/av.enferm.v37n1.72045

26. Cevik SA, Karaduman S. The effect of sacral massage on labor pain and anxiety: a randomized controlled trial. Jpn J Nurs Sci. 2020;17(1):e12272. doi: 10.1111/jjns.12272.

27. Klein BE, Gouveia HG. Utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto. Cogitare Enferm. 2022;27:e80300. doi: 10.5380/ce.v27i0.80300

28. Costa ASP, Oliveira Jr PLD, Alves AEO de A. Fisioterapia na recuperação muscular de diástase abdominal em puérperas. REASE. 2021;7(11):577–597. doi: 10.51891/rease.v7i11.3091

29. Bassoli RM. Yoga para gestantes. 4a ed. Campinas, São Paulo. Ed. Átomo; 2019.

30. Aguiar BM, Silva TPR da, Pereira SL, Sousa AMM, Guerra RB, Souza KV de, et al.. Factors associated with the performance of episiotomy. Rev Bras Enferm. 2020;73:e20190899.  doi: 10.1590/0034-7167-2019-0899

31. Darnal N, Dangal G. Maternal and Fetal Outcome in Emergency versus Elective Caesarean Section. J Nepal Health Res Counc. 2020;7;18(2):186-189. doi: 10.33314/jnhrc.v18i2.2093.

32. Ministério da Saúde. Diretrizes metodológicas: elaboração de diretrizes clínicas. 1ª ed. Eletrônica. Brasília: Brasil (Internet). 2023 (cited  2025  Jan  14). Available from: https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/artigos_publicacoes/diretrizes/

33. De Gasquet B. Mon cours de préparation à l’accouchement: la méthode de Gasquet pour accoucher de manière naturelle et physiologique. Paris: Marabout; 2019

 

How to cite: Mafetoni RR, Carmona EV, Pifaldini ACG, Zambrano E, Lopes MHBM, Sanfelice CFO. Pelvic Mobility Exercises in Labor and Delivery: A Scoping Review. Enfermería: Cuidados Humanizados. 2025;14(2):e4444. doi: 10.22235/ech.v14i2.4444

 

Funding: Fund for Teaching, Research, and Extension Support – FAEPEX / UNICAMP.

 

Authors’ contribution (CRediT Taxonomy): 1. Conceptualization; 2. Data curation; 3. Formal Analysis; 4. Funding acquisition; 5. Investigation; 6. Methodology; 7. Project administration; 8. Resources; 9. Software; 10. Supervision; 11. Validation; 12. Visualization; 13. Writing: original draft; 14. Writing: review & editing.

 

R. R. M. has contributed in 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14; A. C. G. P. in 2, 3, 5, 6, 8, 9, 11, 12, 13, 14; C. F. O. S. in 2, 3, 5, 6, 8, 9, 11, 12, 13, 14; E. Z. in 2, 3, 5, 6, 8, 9, 11, 12, 13, 14; E. V. C. in 2, 3, 5, 6, 8, 9, 11, 12, 13, 14; M. H. B. M. L. in 2, 3, 5, 6, 8, 9, 11, 12, 13, 14.

 

Scientific editor in charge: Dr. Natalie Figueredo.

 

Enfermería: Cuidados Humanizados, 14(2)

July-December 2025

10.22235/ech.v14i2.4444